A GD solar reduz risco hidrológico e promove a segurança do nosso sistema elétrico, além de diminuir as emissões de gases de efeito estufa e os custos de produção de eletricidade.
Essas foram as constatações de um estudo realizado pela consultoria Volt Robotics, mostrando que os benefícios da geração distribuída (GD) de energia solar vão muito além da questão econômica.
As usinas solares tiveram um crescimento formidável nos últimos anos, em razão dos constantes aumentos tarifários e de longos períodos de estiagem, que obrigaram o acionamento de termelétricas, um tipo de geração que, além de mais caro, provoca graves danos ao meio ambiente.
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Os avanços tecnológicos dos sistemas solares estão ajudando a reduzir os custos de implantação e manutenção dos equipamentos e a aumentar sua vida útil, o que explica por que tantos consumidores estão recorrendo a essa fonte limpa e renovável de energia.
Não é à toa que investir em energia solar entrou na mira de grandes players, por ser considerado um setor seguro, rentável e promissor para empreendimentos estratégicos nos próximos anos.
Neste artigo, vamos entender melhor como a GD reduz risco hidrológico no país e como você também pode contribuir para a descentralização e a segurança do nosso sistema elétrico através dos seus investimentos, sem abrir mão da rentabilidade.
Os tópicos que vamos abordar são:
- Alta dependência a barragens prejudica competitividade do setor produtivo
- GD solar reduz risco hidrológico em períodos de estiagem
- Estudo mostra que GD solar reduz risco hidrológico e emissões de gases de efeito estufa
- GD solar reduz risco hidrológico e é fundamental para segurança do sistema elétrico
- Como investir em energia solar com segurança e alta rentabilidade?
Alta dependência a barragens prejudica competitividade do setor produtivo
O Brasil se destaca por ter uma das matrizes energéticas mais limpas do planeta e pelo forte avanço de fontes alternativas de energia renovável, como a solar e a eólica.
No entanto, ainda somos altamente dependentes de usinas hidrelétricas, mesmo sendo um dos países mais privilegiados quando o assunto é incidência de luz solar e força dos ventos.
As barragens predominam em nosso parque de geração, ao responder por cerca de 63% da capacidade instalada. Isso faz com que nossa segurança energética fique vulnerável às naturais mudanças no regime de chuvas, como já aconteceu várias vezes no passado.
GD solar reduz risco hidrológico em períodos de estiagem
As secas vêm se intensificando e, com isso, encarecendo a produção de eletricidade no país, ao obrigar o acionamento de usinas termelétricas que, além de muito mais caras, provocam grandes danos ao meio ambiente.
Um estudo feito pela consultoria Volt Robotics explica que as condições de estiagem são um fenômeno cíclico provocado por fatores climáticos de grande magnitude, como El Niño e La Niña.
E a GD solar reduz o risco hidrológico, principalmente em momentos de crise hídrica, como vivemos no ano passado.
Nos últimos 15 anos, a redução dos níveis pluviométricos gerou três ocasiões de forte aumento na conta de luz:
- 2001: a seca intensificou problemas que já existiam no sistema elétrico brasileiro, como o baixo investimento em infraestrutura e diversificação, levando a um racionamento de energia;
- 2008: a prolongada falta de chuvas novamente atingiu o bolso da população, devido ao drástico e súbito aumento da conta de luz.
- 2012 a 2019: os períodos de estiagem continuaram se repetindo, reduzindo os níveis das barragens a condições emergenciais e no aumento do custo de energia.
É possível perceber, portanto, que a alta concentração do nosso sistema elétrico à fonte hidráulica gera um cenário de grande incerteza para o setor produtivo, na medida em que a energia é um dos maiores custos fixos das empresas e compromete sua competitividade.
Estudo mostra que GD solar reduz risco hidrológico e emissões de gases de efeito estufa
Nesse cenário, a diversificação da matriz elétrica brasileira é uma das maiores prioridades do governo na próxima década.
Um levantamento feito pelo Ministério de Minas e Energia (MME), em conjunto com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), revela que o Brasil pode atrair mais de R$ 3 trilhões em investimentos nos próximos dez anos para dar mais segurança ao seu sistema elétrico.
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Sem dúvida, grande parte desses recursos serão destinados a fontes mais limpas e baratas de energia, como a eólica e a fotovoltaica, ainda mais diante da constatação de que a GD solar reduz risco hidrológico no país.
De fato, o relatório produzido pela Volt Robotics destaca que a GD solar reduz o risco hidrológico em 24% em média entre 2022 e 2031. Outro benefício da fonte solar fotovoltaica é a redução do custo de geração distribuída, totalizando uma economia estimada de R$ 11,5 bilhões no período.
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O estudo destaca ainda os benefícios ambientais que a energia solar proporciona em relação à redução de gases de efeito estufa. Segundo o levantamento, a maior ociosidade das termelétricas evitaria a geração de 121 milhões de toneladas de CO2.
Nas palavras de Guilherme Susteras, coordenador do grupo de trabalho de geração distribuída da Absolar, ao comentar a constatação de que a GD solar reduz risco hidrológico:
A ideia é justamente garantir que as renováveis recebam o tratamento correto, adequado e condizente com as necessidades do Brasil, de modo a maximizar os benefícios que podem proporcionar a todos os cidadãos.
A projeção de que a GD solar reduz risco hidrológico vem do fato de que, nos próximos dez anos, a produção de energia mais perto das unidades consumidoras a partir de fontes renováveis reduzirá, em média, a produção de termelétricas em 1.519 MWm (15%). Em eventos de seca, a redução seria de 2.726 MWm (19%).
GD solar reduz risco hidrológico e é fundamental para segurança do sistema elétrico
Desde a promulgação do primeiro marco legal de geração distribuída, em 2012, oferecendo enormes benefícios para a geração própria e distribuída de eletricidade a partir do sol, o investimento em usinas solares não para de crescer.
A previsão é que, neste ano, os sistemas solares atinjam uma potência instalada de quase 17,5 GW, maior do que a geração da usina de Itaipu, bem como de termelétricas e gás natural juntas.
Como investir em energia solar com segurança e alta rentabilidade?
Não para de crescer o interesse em investir em projetos de energia solar, um dos setores mais promissores e rentáveis para os próximos anos.
Ainda mais após a constatação de que a GD solar reduz risco hidrológico no país.
E a melhor forma de ter projetos de energia solar é através do crowdfunding, modalidade de investimento coletivo regulada pela CVM, em que um grupo de investidores se une para colocar de pé projetos do seu interesse, como usinas solares fotovoltaicas.
A Bloxs é a maior plataforma de crowdfunding do país e já realizou diversas captações no segmento de energia fotovoltaica, ajudando a aumentar os investimentos diretos no setor.
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