A alta volatilidade do mercado financeiro, com o aumento da inflação e dos juros, está mudando os planos de várias empresas que pretendiam abrir seu capital neste ano.
O ambiente mais hostil a novas emissões e follow-ons está causando uma onda de cancelamentos e adiamentos de IPOs, obrigando as empresas a buscarem alternativas de capitalização.
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Das 45 empresas que fizeram IPO na B3 em 2021, apenas 9 estão com ações acima do preço de listagem, segundo uma matéria do Valor Econômico. No ano passado, o Ibovespa registrou queda de quase 12%.
Não é à toa que o JP Morgan, maior banco de investimentos do mundo, afirmou que os gestores estão aumentando suas alocações em ativos alternativos diante da baixa expectativa de retorno dos mercados tradicionais.
Para entender melhor esse cenário, elaboramos um artigo completo sobre os seguintes tópicos:
Empresas que fizeram IPO agora buscam investidores privados
Um dos efeitos imediatos da alta da inflação, dos juros e do dólar é a maior dificuldade das empresas em levantar capital por meio de emissão de ações na bolsa de valores.
No ano passado, o principal índice acionário do país, o Ibovespa, recuou forte e encerrou o ano com desvalorização de 11,93%. Com isso, os papéis de várias empresas novatas na bolsa brasileira ficaram abaixo do seu preço de listagem, amargando quedas muitas vezes de mais de 80%, como é o caso da Westwing (WEST3) e da Mobly (MBLY3).
Esse cenário de aversão ao risco nos mercados líquidos está dificultando novas emissões e follow-ons, obrigando as empresas a recorrer ao mercado privado para robustecer seu caixa e atender suas necessidades de capital.
De acordo com o Valor Econômico:
Pelo menos 14 das 45 empresas [que fizeram IPO em 2021] estão em conversas para tentar buscar um investidor, financiamento com futura conversão em ações ou viabilizar uma fusão de seus negócios.
O grande empecilho nas negociações de aportes diretos é o fato de que o momento ruim do mercado leva a precificações menos atraentes dos ativos das empresas por parte de potenciais investidores. Com isso, a alternativa é buscar concorrentes para uma eventual fusão dos negócios, aumentando a consolidação de diversos setores.
Aversão ao risco afasta investidores e empresas da bolsa
O setor de educação é um dos que mais sofreram com a queda da bolsa. Empresas como Cruzeiro do Sul, Ânima e Yduqs iniciaram tratativas para aquisição ou fusão com concorrentes, a fim de aumentar sua participação de mercado, porém poucos negócios estão sendo fechados.
As movimentações no setor financeiro também estão extremamente aquecidas. Bancos digitais, corretoras e fintechs estão na mira de grandes players, como foi o caso da aquisição da Mosaico, empresa de tecnologia, pelo BTG Pactual, e da compra do banco Modal pela XP Inc.
Entre os papéis mais “castigados” na bolsa estão os de tecnologia, como os da plataforma de fidelidade Dotz, que já perderam mais de 80% do seu valor até agora. Fontes ouvidas pelo Valor afirmam que a empresa está buscando uma união com algum concorrente para enfrentar melhor as incertezas e turbulências do cenário macro.
As atuais condições hostis do mercado financeiro chegaram a criar situações inusitadas. A GetNinjas, por exemplo, cuja plataforma tecnológica conecta profissionais autônomos a clientes, caiu tanto que seu valuation na bolsa é menor do que o valor que a empresa tem em caixa.
Tudo isso está sendo ocasionado pelo aumento da aversão aos ativos de risco, como ações. Como afirma a matéria do Valor:
Quando foram à bolsa no ano passado, as companhias não contavam com o cenário de juros altos – o que resultou no aumento das despesas financeiras. O ambiente de inflação alta e incertezas políticas e econômicas também contribui para a maior volatilidade do mercado de ações.
Empresas buscam novas formas de financiamento
O alto custo do crédito em razão dos juros mais elevados está fazendo com que as empresas busquem formas alternativas de acesso ao capital, como o crédito privado e o investimento direto.
Essa situação é ainda mais urgente para empresas de pequeno e médio porte, que geralmente não encontram instituições financeiras dispostas a financiar sua atividade. E, quando encontram, os juros e taxas são tão altos que inviabilizam totalmente a operação.
A solução que muitas delas estão encontrando é o crowdfunding, modalidade de investimento coletivo regulada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em 2017 e que, de lá para cá, não parou mais de crescer.
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Investimentos alternativos fecham parte da lacuna aberta no mercado tradicional
Através do crowdfunding, as empresas podem levantar até R$ 15 milhões para investir no seu crescimento através de plataformas de captação como a Bloxs, a maior do país a atuar segundo as regras de CVM.
Para empresas que necessitam de um volume maior de capital, o Grupo Bloxs possui empresas especializadas na originação e estruturação de produtos e fundos alternativos como FIPs, FIIS, CRIs/CRAs, entre outros.
Entre os segmentos atendidos pelo grupo estão:
- Agronegócio
- Energia
- Imobiliário
- Private equity
- Crédito empresarial
- Ativos judiciais
O Grupo Bloxs oferece um ecossistema completo para que empresas de pequeno e médio porte tenham acesso total ao mercado de capitais e possam alavancar seu crescimento, seja por meio de crédito privado, seja através da entrada de novos investidores em seus negócios.
As empresas que compõem sua estrutura são:
- Bloxs Investimentos: plataforma 100% digital que facilita o acesso de pequenas empresas ao mercado de capitais e permite que pequenos investidores insiram ativos alternativos de alta qualidade em suas carteiras.
- Bloxs for Business: ecossistema que une empresas, assessores de investimentos e investidores institucionais.
- Bloxs Capital: assessoria dedicada a produtos estruturados para captação junto a investidores institucionais.
- Bloxs Asset: gestora de recursos focada em FIIs, FIDCs, FIPS, entre outros.
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