A financeirização no agronegócio está avançando no país, graças à modernização e à adoção de práticas profissionais de gestão no setor, além da busca de novas fontes de recursos para as fazendas.
O crédito subsidiado é insuficiente para atender às demandas dos produtores, que também não querem ficar reféns da burocracia e dos altos custos das instituições financeiras tradicionais.
Isso explica o interesse cada vez maior dos empreendedores do campo por fontes alternativas de financiamento, como operações estruturadas e captações diretas no mercado de capitais.
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Mas uma dúvida comum dos produtores rurais é saber quais são os requisitos para crescer com a entrada de novos investidores em seus projetos.
Por isso, a proposta deste artigo é discutir a tendência da financeirização no agronegócio e apresentar diferentes formas de levantar capital de forma recorrente no mercado, com o auxílio de profissionais especializados e uma plataforma completa de soluções para bons empreendedores que desejam levantar até R$ 100 milhões em pouco tempo.
Os tópicos que iremos abordar a partir de agora são os seguintes:
Financeirização no agronegócio cresce com a busca de novas opções de crédito rural
O acesso ao mercado de capitais sempre foi uma das formas mais eficientes de financiar atividades produtivas de ciclo longo, como o agronegócio, especialmente em termos de custos e condições de pagamento.
Apesar de ser uma potência no setor, o Brasil sempre foi conhecido pela escassez de crédito rural, obrigando os produtores a muitas vezes recorrer a práticas mais onerosas de custeio, como as operações de barter, reduzindo suas margens de lucro e seu potencial crescimento.
Muitas são as razões para essa realidade, como a excessiva concentração do mercado de crédito privado e a forte dependência de vários segmentos do setor aos recursos subsidiados do governo.
Isso, obviamente, rouba competitividade do agro nacional e evita que bons empreendedores do campo consigam financiar os diferentes ciclos da cadeia produtiva, com a recorrência necessária.
Uma das maneiras encontradas pelo governo para permitir a financeirização no agronegócio e fomentar a injeção de recursos em projetos de grande impacto na economia real foi oferecer benefícios às diferentes soluções de captação voltadas ao setor, como LCAs, CRAs e Fiagros.
A evolução do mercado de capitais nacional nos últimos anos, com o aumento substancial de investimentos privados e a redução da participação de instituições públicas de crédito, como bancos e agências de fomento, está promovendo uma verdadeira financeirização no agronegócio brasileiro.
O que muitos produtores não sabem é que, para levantar recursos junto a investidores, não é preciso ser um “grande player” ou ser um fazendeiro influente na classe política e financeira.
Já existem hoje soluções ao alcance de pequenos e médios produtores capazes de entregar bons resultados a investidores que buscam se posicionar estrategicamente em um dos pilares mais importantes da nossa economia.
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Investidores querem participar de projetos do agronegócio
De fato, sempre foi grande o interesse em investir no agronegócio em nosso país, setor que vem registrando excelentes números nos últimos anos, graças ao aumento das nossas exportações de commodities agrícolas e ao grande mercado da nossa proteína animal lá fora.
Além disso, o crescimento da renda disponível da população, com a ampliação de programas sociais, e a redução dos níveis de desemprego estão dando mais dinamismo ao mercado interno e incentivando investimentos em ganho de produtividade e aquisição de bens de capital no campo.
Porém, nunca foi fácil investir diretamente em projetos agropecuários, em razão das regras do mercado de capitais, que restringem o acesso a produtos estruturados, com fundos de investimento, a investidores profissionais, em razão das suas características de risco e liquidez.
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CPR | CRA | FIAGRO | CIC
Novas formas de atrair investidores para projetos agropecuários
Mas a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão que regula e supervisiona as ofertas públicas de investimentos no país, tem se esforçado no sentido de ampliar as formas de captação de pequenos produtores, permitindo inclusive que investidores comuns financiem ou se tornem sócios de projetos do agronegócio, como é o caso do crowdfunding.
Como explica José Luís Bassani, Business Developer de Agronegócio da Bloxs, plataforma de captação de recursos para projetos do agronegócio e outros setores da economia:
O Plano Safra tem se mostrado insuficiente para suprir a demanda dos produtores por recursos e as poucas linhas de crédito em bancos e cooperativas para projetos entre R$ 1 milhão e R$ 100 milhões acabaram intensificando a busca por fontes alternativas de financiamento. Isso explica a financeirização no agronegócio nos últimos anos.
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Como os produtores podem levantar recursos no mercado de capitais?
Bassani explica que, para fazer captações junto a investidores, não basta estar com a documentação em dia, é preciso também ter regras de governança bem definidas, controles internos, eficiência produtiva, gestão de riscos, regularidade fiscal e ambiental, entre outros fatores.
Em relação à governança, o executivo diz que é necessário ter um registro dos custos de produção, histórico de produtividade e de receita com vendas, além de ter um rígido controle do endividamento.
Os produtores precisam demonstrar o resultado financeiro do negócio, separar as finanças dos sócios e sempre manter atualizadas as informações de cada ciclo ou safra.
A clareza no processo de sucessão e de governança também é fundamental para a financeirização no agronegócio, com a definição dos participantes e suas atribuições para a condução dos negócios.
Para a concessão dos recursos, Bassani afirma ainda que é crucial fazer uma boa gestão das garantias, especialmente com lastro imobiliário:
Fazer a gestão de quais garantias foram concedidas, bem como seu vencimento e disponibilidade, ajuda muito nas futuras concessões.
Além disso, o Business Developer de Agronegócio da Bloxs esclarece que o produtor precisa ter uma carteira saudável de recebíveis, com riscos diluídos de concentração, o que potencializa o retorno sobre o capital dos investidores.
Cabe ressaltar também a importância da responsabilidade socioambiental, que são as boas práticas de ofertar condições favoráveis para os trabalhadores na atividade de conservação do solo, florestas, manejo adequado de insumos e resíduos. Tudo isso também contribui para a concessão de recursos.
Por fim, Bassani explica que, apesar da maior financeirização no agronegócio, com novas opções de captação para pequenos e médios produtores, o mercado ficou mais exigente, por isso a gestão dos negócios no agro precisa acompanhar e se adequar às exigências dos investidores.
O que o investidor quer é ter a certeza de que está investindo em negócios rentáveis com sustentabilidade, de forma a garantir o retorno do seu capital investido.
Em conclusão, não é apenas no mercado tradicional de crédito que o produtor encontrará boas soluções para satisfazer suas demandas de capital. A financeirização no agronegócio abrange um leque enorme de opções, que vão desde a estruturação de operações, como emissão de debêntures, CRAs e fundos de investimento, até formas mais simples e rápidas de levantamento recorrente de capital, como as rodadas de crowdfunding.
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