Aumentar a produtividade da fazenda e expandir os negócios sempre foi um desafio para os produtores que não querem depender do crédito subsidiado e das altas taxas de juros dos “bancões”.
O mercado de capitais brasileiro avançou muito nos últimos anos, e agora os empreendedores contam com alternativas de captação mais vantajosas do que as linhas tradicionais de crédito rural.
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Seja através de operações estruturadas, como títulos de dívida privada e fundos de investimento, ou operações de crowdfunding, é possível levantar de R$ 1 a 100 milhões para desenvolver projetos agropecuários capazes de entregar bons retornos aos investidores.
E poder contar com o apoio de uma plataforma autorizada pela CVM na captação de recursos para o agronegócio é fundamental para os produtores que desejam crescer com a entrada de novos investidores em seus projetos.
O melhor de tudo é que o processo é totalmente online, conduzido por uma equipe especializada e que usa a tecnologia para selecionar o melhor produto de acordo com as necessidades de cada empreendedor.
Neste artigo, você vai descobrir cinco formas de captar recursos para agronegócio fora das instituições financeiras tradicionais e muito mais:
Evolução do mercado de capitais para o agronegócio
Responsável por quase 30% de todas as riquezas produzidas no país, o agronegócio precisa de fontes de captação de recursos para continuar crescendo, se modernizando e ganhando novos mercados.
Desde a promulgação da Lei 11.076, em 2004, que permitiu a emissão de diversos títulos de dívida para as fazendas no mercado financeiro, já foram captados centenas de bilhões de reais, graças a incentivos como isenção de imposto de renda para investidores comuns e isenção de IOF para quem levanta os recursos.
No ano passado, a instituição do Fiagro (Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais), inspirado no sucesso dos fundos imobiliários, possibilitou a captação de recursos para investir em propriedades rurais, direitos creditórios e também participação em empresas do agronegócio.
Além disso, a atualização das regras do crowdfunding pela Comissão de Valores Mobiliários, através da resolução CVM 88, abriu mais um grande leque de oportunidades para pequenos empreendedores que desejam levantar de R$ 1 a 15 milhões em rodadas de investimento participativo, seja através de emissão de títulos de dívida ou participação societária.
O crowdfunding é uma modalidade de investimento em que um grupo de investidores se unem para financiar projetos do seu interesse, como agricultura e pecuária intensiva, além de inúmeras outras atividades diretamente ligadas à economia real.
Podemos ver, portanto, que não faltam opções para quem tem um bom projeto em mãos e deseja colocá-lo em prática com mais flexibilidade e garantias favoráveis, sem falar na possibilidade de formar uma base de investidores para fazer captações recorrentes no mercado, com mínima burocracia.
5 formas de captar recursos para o agronegócio
Após esse breve panorama da evolução do mercado de capitais para financiar o crescimento do agronegócio, vamos, então, às cinco formas de captação que podem ser usadas por pequenos e médios empreendedores para se capitalizar e escoar sua produção.
1. Debênture
A debênture é um dos títulos de crédito mais tradicionais do mercado brasileiro e se destaca por oferecer flexibilidade e melhores condições de pagamento em relação ao crédito rural do setor bancário.
Em termos simples, a debênture é um título de dívida que pode ser emitido por determinadas empresas para levantar fundos a serem investidos em financiamento da produção, comercialização dos produtos, aquisição de máquinas, locação de propriedades, recomposição de capital de giro, entre muitos outros usos.
Para emitir uma debênture, a empresa precisa estar enquadrada como sociedade anônima e obter a aprovação da sua assembleia de acionistas.
Elaboramos um artigo completo sobre todos os detalhes da debênture no link abaixo:
LEIA MAIS: Debênture: saiba como emitir seu título e captar recursos no mercado.
2. Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA)
O CRA é uma das formas mais vantajosas de captar recursos no mercado financeiro, já que os valores são lastreados em obrigações (dívidas a prazo) geradas pelos produtores ao vender sua produção.
Esse direito creditório é securitizado, isto é, transformado em um título que pode ser negociado no mercado financeiro, geralmente por investidores qualificados. Há uma série de incentivos para que esses títulos tenham liquidez no mercado, como a isenção de imposto de renda, no caso dos papéis acessíveis a pessoas físicas, e isenção de IOF para o tomador.
Para saber mais detalhes sobre o CRA, confira o artigo especial que preparamos sobre essa modalidade de captação no link abaixo:
LEIA MAIS: CRA: o que é e como expandir o campo via Certificado de Recebíveis do Agronegócio.
3. Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA)
É uma forma de captação muito parecida com o CRA, com o diferencial de ser um pouco mais simples na hora de estruturar e emitir.
Aqui, o produtor rural pode emitir uma Cédula de Produto Rural (CPR) para vender a prazo sua produção a uma indústria, por exemplo, que emitirá um CDCA com base no direito creditório gerado para investidores interessados. Com base nesses recursos levantados no mercado, a indústria consegue adiantar os recursos para o produtor.
4. Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagro)
O Fiagro foi inspirado no sucesso dos fundos de investimento imobiliário, com os quais apresentam muitas semelhanças em termos de estruturação e emissão.
Trata-se de um fundo de investimento que facilita o financiamento de empresas ligadas ao agronegócio no mercado financeiro através de três modalidades distintas de captação:
- Direitos creditórios, quando o fundo investe em títulos tradicionais do agronegócio, como CRAs e CDCAs;
- Imóveis, quando o fundo usa os recursos dos cotistas para investir em terras produtivas;
- Participações, quando o fundo investe em ações ou participação em empresas de capital aberto ou fechado.
Preparamos um artigo detalhado para você entender tudo sobre o Fiagro, confira:
LEIA MAIS: Fiagro: saiba o que é e como financiar sua produção via fundos do agronegócio.
5. Crowdfunding
O crowdfunding é uma modalidade de investimento coletivo em que investidores comuns se unem para financiar projetos do seu interesse.
O acesso a essa forma flexível e relativamente barata de captar recursos é feito através de plataformas autorizadas pela CVM, como a Bloxs, que selecionam os projetos de acordo com suas teses de investimento e os disponibilizam aos investidores que queiram participar.
Os produtores rurais podem levantar recursos tanto na modalidade dívida quanto equity (participação societária) até o valor máximo de R$ 15 milhões para empresas com faturamento bruto anual de até R$ 40 milhões.
Se você deseja saber mais sobre o crowdfunding, não deixe de ler o artigo especial que preparamos sobre essa forma inovadora de financiar projetos do campo:
LEIA MAIS: Crowdfunding: saiba tudo sobre essa forma inovadora de investir.
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