Como os fiagros impactam no agronegócio? Com pouco mais de um ano de lançamento, os Fiagros – Fundos de Investimento em Cadeias Agroindustriais já apresentaram um crescimento significativo ao longo dos últimos meses e as perspectivas são ainda mais positivas.
Ao todo, já foram captados RS 5 bilhões, de acordo com levantamento da Anbima. Diante desses números expressivos, cada vez mais empresas são atraídas para aproveitar essa nova fase, aproveitando o interesse dos investidores para financiarem seus projetos a partir dos CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio), que são títulos que compõem os Fiagros.
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CRI | CRA | DEBÊNTURE | NOTA COMERCIAL
Sobre os Fiagros, Marcio Verri, membro do Fórum de Gestão de Fundos Estruturados da Anbima, afirma:
“os números apontam que tem se mostrado uma boa alternativa na hora de diversificar a carteira de investimentos dos brasileiros”.
Qual a razão do boom do Fiagro?
Não é novidade que o agronegócio é um dos setores mais fortes da economia – ele representou 27,4% do PIB do Brasil em 2021. Apesar disso, havia uma dificuldade em financiamentos do setor pela ausência de um fundo de investimento específico para o segmento.
Prova disso é que antes do lançamento do Fiagro, os CRIs – Certificados de Recebíveis Imobiliários predominavam no mercado de securitização. A principal razão era justamente o fato de serem bem estabelecidos, afinal, os Fundos de Investimento Imobiliários foram criados há mais de duas décadas.
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CPR | CRA | FIAGRO | CIC
Após o lançamento do Fiagro, em agosto do ano passado, estima-se que as captações de CRAs cresçam, se aproximando dos números dos CRIs (entre janeiro e setembro de 2021, foram emitidos R$ 15,7 bilhões em CRA e R$ 21,7 bilhões em CRIs).
Os dados de 2022 já apontam essa alavancada: entre janeiro e setembro foram emitidos R$ 33,3 bilhões em CRAs contra R$ 32,6 bilhões em CRIs, o que representa um aumento de 112,6%, segundo a Anbima. Isso comprova que o setor precisava apenas de instrumentos que proporcionassem uma maior facilidade na sua capitalização.
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Impacto do crescimento do Fiagro para os demais setores
O crescimento do setor do agronegócio a partir do Fiagro já tem impactado de maneira positiva na economia como um todo. Isso porque, para que os Fiagros consigam manter este crescimento exponencial registrado ao longo dos meses, foi necessária a criação de vagas de trabalho para profissionais especializados na área. Assim, o investimento na contratação desses profissionais, antes escassos, têm aumentado.
Mas esse não tem sido um desafio fácil. Tem sido difícil encontrar profissionais capacitados para esta demanda, visto que, o setor do agronegócio precisa lidar com diversas variáveis, como clima, pragas, quebra de safras e outros, portanto, as operações de financiamento deste setor tornam-se mais complexas do que as do setor imobiliário, por exemplo.
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Vantagens para os produtores
Pode-se destacar ainda as vantagens da criação e crescimento do Fiagro para os empreendedores do campo. Se antes os financiamentos oferecidos pelos bancos e instituições financeiras tradicionais eram a única alternativa, o que muitas vezes impedia o crescimento dos negócios, hoje, com o mercado de capitais, possibilita que estes empresários tenham acesso fácil ao mercado de capitais a partir de uma estrutura confiável para investidores, beneficiando a todos.
Importante reforçar que a emissão de Fiagros não é algo destinado apenas às grandes empresas. Com o Fiagro, os pequenos e médios produtores também podem se beneficiar e expandir os seus negócios, com uma maior rentabilidade. Mas, então, como fazer para estruturar Fiagro? Entenda melhor no tópico a seguir.
Como estruturar um Fiagro?
A melhor forma de estruturar um Fiagro é por meio de empresas especializadas na estruturação de Fiagros, CRA e debêntures, como a Bloxs.
Isso porque a estruturação e emissão de cotas de um fundo de recebíveis, participações ou imobiliário no agronegócio deve seguir regras estabelecidas pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e a Bloxs é um hub de negócios que auxilia o empreendedor em todas as etapas do projeto, seja na distribuição de operações estruturadas para pequenos investidores ou institucionais, a depender do volume a ser captado.
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