Em um cenário de volatilidade, risco inflacionário e tensão política, os melhores investimentos alternativos para 2023 estão no mercado de crédito privado e nos ativos geradores de renda.
Mas as operações de private equity também devem estar no radar dos investidores que querem reduzir a exposição ao mercado financeiro e se proteger da incerteza com a perspectiva fiscal e de juros no médio prazo.
Não é à toa que os ativos reais estão ganhando destaque na carteira dos grandes gestores nos últimos anos, sobretudo diante da forte queda dos títulos tradicionais de renda fixa e variável.
Para conseguir retornos acima dos principais benchmarks, é fundamental que os investidores façam uma diversificação inteligente dos seus portfólios, protegendo-se da incerteza econômica, mas sem abrir mão da alta rentabilidade.
Neste artigo, vamos falar sobre os melhores investimentos alternativos para quem deseja aumentar seu patrimônio com segurança, usando as mesmas estratégias vencedoras utilizadas pelos grandes gestores para bater o mercado com consistência no longo prazo.
Os tópicos que vamos abordar a partir de agora são os seguintes:
Cenário para os melhores investimentos alternativos em 2023
Se a tônica dos mercados internacionais no ano passado foi a inflação, após estímulos fiscais e monetários sem precedentes para combater a pandemia, neste ano, podemos dizer que as atenções estarão voltadas para a normalização dos juros e o menor crescimento econômico mundial.
EUA: pouso suave ou forçado?
A visão dos especialistas em relação aos EUA, maior economia do mundo, segue nebulosa para dizer o mínimo. Enquanto alguns indicam sinais de que o Federal Reserve Bank conseguirá fazer um “pouso suave” da economia, outros preveem uma retração mais forte da atividade.
Essa divergência tem como base os últimos dados divulgados para os principais indicadores norte-americanos, que colocaram o banco central do país em um verdadeiro dilema. De um lado, a inflação já deu sinais de pico; de outro, o mercado de trabalho segue aquecido, com mais vagas de emprego abertas do que candidatos para preenchê-las.
De maneira geral, no entanto, o ambiente econômico em 2023 deve ser mais “normal”, com um gradual processo de desinflação, graças aos efeitos defasados do aperto monetário e da reorganização das cadeias produtivas.
Isso não significa, entretanto, que o processo de desinflação se dará de forma rápida; pelo contrário, os níveis de preços deve ser afastar dos picos recentes, mas continuarão em níveis elevados e distantes das metas dos principais bancos centrais do mundo, forçando-os a manter os juros elevados por mais tempo.
É possível haver uma recessão global?
De acordo com alguns economistas, como na gestora Garde Investimentos, não se pode descartar totalmente a possibilidade de enfrentarmos uma recessão mais profunda. Em sua última carta mensal aos investidores, o economista-chefe da casa, Daniel Weeks, afirmou o seguinte:
Devido ao efeito acumulado e defasado do aperto monetário e a uma restrição cada vez maior à política fiscal por conta do elevado grau de endividamento, o risco [de uma recessão profunda] não deve ser descartado. Por ora, entretanto, acreditamos em recessões mais brandas e menos duradouras nos principais países do ocidente, como EUA e Zona do Euro.
O mesmo vale para a Europa, que enfrenta seus maiores níveis de inflação em décadas e uma crise energética sem precedentes, diante do prolongamento do conflito no Leste do continente.
É real a possibilidade de escalada do conflito entre Rússia e Ucrânia, gerando ainda mais destruição em todos os aspectos e um cisma cada vez maior entre os países ocidentais e Moscou, grande exportador de commodities.
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O que esperar da China?
Quanto à China, a perspectiva é que nosso maior parceiro comercial volte a registrar um nível de atividade mais robusto, contribuindo para as nossas exportações e para o crescimento mundial.
O país tomou a decisão de abandonar as draconianas medidas sanitárias que vinha implementando e que resultaram no fechamento de grandes centros financeiros, impactando drasticamente sua atividade interna e as trocas comerciais.
Apesar do otimismo com a reabertura chinesa, o processo deve ser mais gradual e repleto de idas e vindas, segundo especialistas, sobretudo devido ao aumento das fatalidades e do receio da população com o crescimento das infecções.
Havendo um processo ordenado de retomada no país asiático, sua contribuição para o crescimento mundial deve dissipar preocupações maiores com uma recessão, como mostra o gráfico abaixo:
Brasil: retomada econômica pela frente?
No ambiente interno, as incertezas com o novo arcabouço fiscal continuam elevadas, especialmente diante da formação da equipe econômica e de declarações recentes de membros do governo.
A política econômica deve ter um viés mais “heterodoxo”, isto é, mais inclinada a aumentos de gastos e intervenção estatal na atividade. Diante disso, muitos economistas acreditam que a inflação pode continuar distante da meta, obrigando o banco central a prolongar o ciclo de aperto.
Na avaliação do economista-chefe da Garde Investimentos, Daniel Weeks:
A ênfase no “Estado como indutor do crescimento” foi confirmada pelo grande esforço para aprovação da PEC da Gastança que, além de promover um irracional aumento de despesas, abre a possibilidade de acabar com o Teto de Gastos via projeto de lei complementar. Somado a isso, as escolhas de ministros e presidentes de empresas estatais reforçam o viés mais heterodoxo do governo.
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Por que diversificar com os melhores investimentos alternativos?
O pano de fundo para investimentos neste ano está extremamente complexo, como acabamos de ver. Se, de um lado, a economia mundial deve entrar em um processo de normalização, por aqui, o que se espera é um cenário de mais tensões político-econômicas.
Diante disso, os investidores devem adotar uma postura mais defensiva, reduzindo a correlação dos ativos em suas carteiras, especialmente por conta da volatilidade do câmbio e do mercado financeiro.
Nesse sentido, o investimento direto em empresas e em títulos de dívida corporativa fora da bolsa de valores e das instituições financeiras tradicionais pode ser a melhor alternativa para quem busca segurança, sem abrir mão da alta rentabilidade.
A forma mais utilizada pelos grandes gestores para proteger e rentabilizar o portfólio em momentos de incerteza é inserindo os melhores investimentos alternativos para cada cenário.
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Melhores investimentos alternativos para 2023
Para facilitar seu processo de diversificação, elencamos abaixo os melhores investimentos alternativos para um ano que promete muita instabilidade e risco elevado para os títulos tradicionais de renda fixa e variável.
Crédito privado
Com as taxas de juros atuais, nada melhor do que emprestar dinheiro para empresas com bom rating e excelentes perspectivas de crescimento em setores resistentes a crises, como o agronegócio e o mercado imobiliário.
Como maior plataforma de crowdfunding do país, a Bloxs permite que qualquer pessoa diversifique seu portfólio como os grandes gestores através dos melhores investimentos alternativos acessíveis ao grande público.
O crowdfunding é uma modalidade de investimento coletivo em que um grupo de pessoas se une para colocar de pé projetos do seu interesse, nos mais variados setores da economia, ajudando pequenas empresas a crescer e gerar desenvolvimento na economia real.
Para começar bem o ano, a Bloxs abriu duas operações no mercado de crédito privado de altíssimo nível, com empresas sólidas e baixo risco de crédito, como Openeem Bioscience II – AgroCrédito e Crédito Imobiliário – Empreendimento Nova Veneza Sumaré.
Essas duas operações de dívida corporativa visam financiar a expansão de dois empreendimentos de alta qualidade ligados aos dois principais pilares da nossa economia: o agronegócio e o mercado imobiliário.
O melhor de tudo é que essas ofertas de investimento são feitas em um mercado totalmente regulado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), dando ainda mais segurança aos investidores.
Private equity
Investir diretamente em empresas bem administradas e que estão em forte ritmo de crescimento é uma das formas de multiplicar seu patrimônio com os melhores investimentos alternativos.
Na Bloxs, você pode encontrar projetos selecionados a dedo por uma equipe de especialistas, como é o caso da Levante, uma das principais casas de análise do país, que apresentou um crescimento médio mensal de 16% no ano passado e aumentou sua receita bruta em quase 50%, em comparação com 2021.
Se você deseja diversificar sua carteira com os melhores investimentos alternativos, surfando no crescimento de empresas robustas fora da bolsa de valores, o lugar certo para você iniciar sua jornada é na Bloxs.
Ativos geradores de renda
Por falar em melhores investimentos alternativos, é impossível deixar de citar aqueles projetos que fazem pagamentos recorrentes na conta dos investidores, ajudando a diversificar suas fontes de renda.
Em um ambiente de risco elevado, é fundamental receber dinheiro periodicamente na conta, de acordo com o desempenho dos negócios.
E a melhor forma de conseguir isso é participando de operações de equity de empreendimentos robustos e que distribuem dividendos todos os meses para os investidores.
Já pensou em ser sócio de várias usinas solares e receber pagamentos mensais na sua conta, sem ter que se preocupar com o sobe e desce constante da bolsa de valores?
Ou ainda ser sócio de uma empresa que adquire e aluga apartamentos na modalidade coliving nos melhores bairros de São Paulo, para complementar sua renda mensal com aluguéis, sem a dor de cabeça de construir ou administrar.
Essas oportunidades você só encontra na Bloxs, por isso faça seu cadastro agora mesmo em nossa plataforma e tenha acesso aos melhores investimentos alternativos disponíveis para pequenos investidores.