Um mercado ainda pouco explorado pelo pequeno investidor está se destacando por seus excelentes retornos com a alta de juros: o crédito privado.
Apesar de a taxa Selic ter avançado para o território de dois dígitos, a inflação não deu trégua e continuou deteriorando a rentabilidade real dos principais investimentos do mercado, como ações e títulos públicos.
Para escapar do sobe e desce constante da bolsa de valores e dos efeitos da inflação sobre os papéis do governo, muitos investidores estão descobrindo as vantagens do investimento direto em empresas como forma de obter ganhos acima da média e apoiar atividades empresariais em setores sólidos da nossa economia, como energia e infraestrutura.
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O melhor é que diversas opções de crédito privado contam com incentivos fiscais, como isenção de imposto de renda, dependendo do segmento em que os projetos estão inseridos, como o mercado imobiliário e o agronegócio.
Se você deseja saber como financiar empresas e projetos de alta qualidade na economia real, em um mercado totalmente regulado pela CVM, então continue a leitura deste artigo e fique por dentro dos seguintes tópicos:
Com alta de juros, crédito privado oferece benefícios para investidores e empresas
Se você já tentou obter crédito em uma instituição financeira tradicional para colocar de pé um projeto da sua empresa sabe como o processo pode ser complexo, demorado e oneroso.
Na imensa maioria dos casos, os empreendedores que desejam alavancar seus negócios ou fortalecer seu caixa para enfrentar as incertezas do atual ambiente macro acabam dando com a porta na cara ao tentar contratar uma linha de crédito tradicional.
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A alternativa para as empresas bem administradas e com excelente histórico operacional é acessar o mercado de capitais para levantar recursos junto a investidores que acreditam no potencial do seu negócio.
Desde captações de crowdfunding até operações estruturadas, como debêntures, CRIs/CRAs e fundos de investimento, não faltam opções hoje no mercado de capitais para quem deseja financiar sua atividade empresarial com crédito privado.
Para o investidor, a grande vantagem de investir em empresas fora da bolsa é diversificar a carteira com títulos altamente valorizados e que podem entregar retornos extraordinários em um prazo relativamente curto.
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O mercado de crédito privado anda tão aquecido no país que, segundo uma matéria do Valor Econômico, só as debêntures, movimentam dezenas de bilhões de reais no mercado secundário. Segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), do total dessas operações, 72% das negociações envolvem debêntures incentivadas, que oferecem benefícios como a isenção de imposto de renda para pessoas físicas.
De acordo com a reportagem:
As debêntures incentivadas têm isenção de imposto de renda e geralmente servem para fomentar investimentos na área de infraestrutura. Elas são indexadas ao IPCA, por isso o prêmio sempre é acima da inflação.
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O que olhar antes de investir?
Mas é preciso ter atenção antes de investir, já que as operações de financiamento envolvem o risco de crédito do ofertante. Por isso, o investidor não deve olhar apenas a rentabilidade, mas também a capacidade da empresa de honrar a dívida contraída, especialmente através das notas de crédito emitidas por agências de classificação de risco.
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Outra recomendação dos especialistas é comparar a rentabilidade do título de crédito com o seu correspondente no Tesouro Direto, para avaliar se vale a pena correr o risco e ficar sem a liquidez do investimento durante o prazo da aplicação.
Para Odilon Costa, analista de renda fixa e crédito privado do BTG Pactual, em entrevista ao Valor Econômico:
Você deve procurar o título público com prazo e condições parecidas e avaliar se há um retorno extra que justifique deixar o risco de crédito soberano do Tesouro (leia-se do governo) para apostar em uma empresa como devedora.
Uma excelente opção para quem deseja investir em crédito privado é o crowdfunding, modalidade de investimento participativo em que um grupo de pessoas se une para financiar empresas e projetos do seu interesse.
Nas operações de dívida (empréstimo), as captações de crowdfunding costumam prever também um bônus de desempenho, caso a empresa financiada consiga obter bons resultados graças aos recursos levantados. Além da remuneração fixa prevista, esse bônus de performance pode acabar impulsionando a rentabilidade do investidor, muitas vezes superando a marca de 20% ao ano.
Para quem deseja ficar menos exposto à forte volatilidade das ações e buscar uma rentabilidade real acima da inflação, o investimento em crédito privado pode ser uma excelente escolha no atual ambiente de alta de juros.
Como a nova regra da Anbima pode impactar sua carteira de crédito privado?
A partir do ano que vem, todos os títulos de crédito privado de pessoas físicas deverão ser corrigidos de acordo com as condições de oferta e demanda do mercado.
Foi o que determinou a Anbima e valerá para debêntures, CRAs, CRIs e títulos públicos comprados por meio do sistema Selic. Isso significa que o valor dos papéis deverá ser aferido diariamente no mercado, podendo sofrer fortes oscilações antes do seu vencimento.
Especialistas afirmam que a medida é oportuna, na medida em que aumenta a transparência do setor e permite que o investidor avalie melhor se continua posicionado ou não em cada papel.
Segundo as regras atuais do setor, apenas fundos de crédito privado têm marcação a mercado indicada pelas corretoras. O objetivo da regra é justamente igualar as regras aplicadas aos fundos e aos distribuidores.
A marcação a mercado evita um equívoco comum entre os investidores, que é acreditar que os papéis não sofrem oscilações até o vencimento. Na verdade, a renda fixa só é fixa mesmo se o titular carregar o investimento até seu vencimento. Até lá, pode haver valorização ou desvalorização dos papéis.
De acordo com uma matéria do Valor Econômico:
Hoje, as debêntures incentivadas são negociadas, no conjunto, a 96,8% de seu valor de face, em média. Isso significa que, se fossem resgatadas hoje, a perda seria de, em média, 4,2%. No caso dos CRAs, esse desconto está hoje em 2,3%, e dos CRIs, em 1,9%. Existem papéis com perdas ainda mais acentuadas.
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