Privatização Eletrobras – A maior empresa de energia elétrica da América Latina acaba de fazer uma oferta de ações para ampliar seu potencial de investimento e a diversificação energética do país.
A desestatização da Eletrobras irá aumentar a competitividade do setor elétrico nacional e incentivar a geração de energia renovável, barateando o custo da eletricidade para o consumidor e incentivando nosso desenvolvimento econômico.
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Considerado estratégico para o país, o setor de energia deve atrair mais de R$ 3 trilhões em investimentos na próxima década, e a privatização da Eletrobras tem tudo para destravar oportunidades para quem deseja ter exposição a um mercado seguro e extremamente promissor.
Neste artigo, você vai entender melhor por que a oferta inicial de ações da Eletrobras pode significar uma virada no setor elétrico brasileiro e como você pode proteger e rentabilizar seu portfólio investindo diretamente em projetos da economia real.
Os tópicos que vamos cobrir a partir de agora são:
Privatização Eletrobras: vale a pena investir na empresa?
As Centrais Elétricas Brasileiras S.A. (Eletrobras) foi criada há mais de 60 anos e, atualmente, possui operações nos segmentos de geração, transmissão e comercialização. Sem dúvida, é uma das empresas mais sólidas e diversificadas para investir em energia.
Essa gigante do setor elétrico é a maior geradora do Brasil, responsável por quase 30% (50.491 MW) de toda a capacidade instalada existente no país. A companhia produz energia através de usinas hidrelétricas, eólicas, solares, térmicas e também nucleares, como mostra a imagem a seguir:
Com vasta capilaridade em todo território nacional, a Eletrobras é extremamente importante para a renovação da matriz energética brasileira, pois cerca de 97% da eletricidade produzida pela companhia vem de fontes limpas.
No segmento de transmissão, a Eletrobras também assume a liderança, com quase 74.000 quilômetros de linhas, conforme dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
A empresa também atua, ainda que em menor escala, no segmento de comercialização, com destaque para a energia gerada pela Usina Binacional de Itaipu. Metade da produção da barragem é de direito do Brasil, e sua comercialização é feita pela Eletrobras, que também se encarrega de vender parte da energia que não é utilizada pelo Paraguai.
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Confira na imagem abaixo a estrutura acionária das Empresas Eletrobras e suas subsidiárias:
Vantagens da privatização Eletrobras
A conta de luz dos brasileiros fica mais alta a cada ano, e isso é resultado de décadas de baixo investimento e falta de competitividade do setor elétrico do país.
As empresas estatais historicamente sofrem com a interferência política e o loteamento de cargos, o que prejudica sua eficiência operacional e seus resultados.
Os efeitos disso podem ser sentidos no encarecimento da energia elétrica que testemunhamos nos últimos anos, obrigando as famílias a mudar seus hábitos de consumo e desindustrializando o país.
O objetivo da Privatização Eletrobras é justamente destravar o potencial de crescimento e investimento da companhia, permitindo que tenha uma gestão profissional focada na ampliação do acesso à energia e na maior competitividade dos preços.
De acordo com uma matéria do portal Seu Dinheiro:
Nos últimos anos, a capacidade de investimentos da Eletrobras (ELET3; ELET6) esteve comprometida pela sua operação deficitária; a privatização, no entanto, promete mudar essa realidade. Com menos burocracia e mais eficiência, o setor poderá se modernizar e optar por soluções mais sustentáveis.
No entanto, especialistas ressaltam que a Privatização Eletrobras ocorreu com a empresa mantendo sua mesma estrutura corporativa, o que pode acabar prejudicando o aumento da concorrência no setor, já que a melhor opção teria sido a venda direta das subsidiárias e dos ativos da companhia.
Com os ativos entregues para a iniciativa privada, essas subsidiárias passam a contar com investimentos mais altos e deixam o restante do setor mais competitivo e moderno, podendo, inclusive, levar a uma tarifa de energia menor no futuro, numa espécie de reação em cadeia.
Uso do FGTS para investir na Eletrobras
A Eletrobras reservou R$ 6 bilhões da sua oferta de ações para trabalhadores que desejarem usar seu Fundo de Garantia por Tempo de Trabalho (FGTS) para investir na empresa.
Quem participou da operação pôde utilizar até 50% do saldo disponível do FGTS para aplicar nos papéis da companhia, sendo que o limite mínimo era de R$ 200.
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Os recursos são alocados no Fundo Mútuo de Privatização Eletrobras (FMP-Eletrobras). O preço unitário da ação ordinária foi definido em R$ 42,00.
Para explicar se vale a pena usar o FGTS para investir na Privatização Eletrobras, Thiago Reis, da Suno Research, gravou o seguinte vídeo:
Como investir diretamente em energia renovável e aproveitar a alta desse mercado?
Se você se interessou pela Privatização Eletrobras, com certeza já colocou no seu radar projetos de energia renovável.
As fontes limpas de energia estão no foco dos principais países do mundo atualmente, que querem reduzir cada vez mais sua dependência aos combustíveis fósseis.
Investir diretamente no setor, como em usinas solares e eólicas, sempre foi um privilégio de poucos no país, já que os fundos de investimento especializados só estão abertos para grandes fortunas.
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Uma alternativa para quem deseja investir em energia, sem sofrer com o sobe e desce constante da bolsa de valores, é participar de captações de crowdfunding.
O crowdfunding é uma modalidade de investimento coletivo regulada pela CVM e permite que um grupo de pessoas se una para colocar de pé projetos do seu interesse na economia real.
A Bloxs é a maior plataforma de crowdfunding do país e já realizou diversas captações de usinas solares fotovoltaicas com foco em geração de renda e valorização de capital no longo prazo.
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