O democrata Joe Biden venceu a eleição nos Estados Unidos e se tornará o 46º presidente americano.
O mandato de Biden, sem dúvida, representará uma grande mudança na política externa americana, o que deve repercutir no Brasil.
Isso porque os Estados Unidos são um dos nossos maiores parceiros comerciais, ocupando a segunda posição entre os principais destinos das nossas exportações.
Por essa razão, a escolha do novo presidente por lá influenciará principalmente setores exportadores por aqui, como o nosso agronegócio.
Além, é claro, de ativos ligados a iniciativas de energia renovável, uma das áreas prioritárias de Joe Biden nos próximos anos.
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Diante desse cenário, é fundamental realizar uma diversificação inteligente dos investimentos, com destaque para os ativos que devem se beneficiar com o resultado das eleições americanas.
Os principais pontos a serem observados pelos investidores na hora de montar um portfólio a partir da posse de Joe Biden são os seguintes:
- Dólar mais forte diante da perspectiva de um pacote de estímulo menor nos EUA;
- Maior liquidez global por causa da política de afrouxamento monetário do Federal Reserve;
- Estímulo a iniciativas de geração de energia renovável, graças ao incentivo a medidas de redução de carbono por parte do governo Biden;
- Menores tensões comerciais, devido a uma política externa mais previsível e menos inclinada ao enfrentamento;
- Setores exportadores brasileiros, como o agronegócio, devem se beneficiar desse cenário mais favorável.
No artigo de hoje, vamos explorar melhor cada um desses pontos, considerando, principalmente, como eles podem impactar a economia brasileira e a forma como você deve investir para lucrar com a eleição do novo presidente dos EUA.
E mais:
- Relações comerciais entre Brasil e EUA
- Países emergentes serão beneficiados com eleição de Joe Biden
- Congresso americano dividido pode fortalecer o dólar e impulsionar exportações
- Brasil deverá receber investimentos externos em energia renovável
- Como investir após a vitória de Joe Biden nas eleições americanas?
Relações comerciais entre Brasil e EUA
Os Estados Unidos sempre foram um importante parceiro comercial do Brasil.
Nossas empresas exportam para lá produtos que variam de aviões e manufaturados de ferro e aço até petróleo, suco de laranja e café.
No ano passado, nossas remessas para os EUA somaram US$ 22,1 bilhões, o que coloca os americanos na segunda posição entre nossos principais parceiros comerciais, com uma participação de 12,3% em nossa corrente de comércio.
Em primeiro lugar está a China, que é destino de 34,1% de tudo aquilo que remetemos ao exterior.
Muitos rumores estão surgindo de que a eleição de Joe Biden será danosa para o Brasil, já que ele vinha criticando abertamente a forma como o governo Jair Bolsonaro vem lidando com a questão ambiental.
Segundo relatórios de importantes bancos e consultorias, no entanto, a vitória do candidato democrata será muito mais vantajosa para nós, já que os países emergentes devem atrair mais investimentos nos próximos anos.
A razão para isso é que as medidas de estímulo prometidas por Joe Biden e a perspectiva de juros baixos por lá devem aumentar o apetite dos investidores para o risco e diminuir a tensão no comércio internacional.
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Todos nós conhecemos bem a truculência de Donald Trump com seus parceiros comerciais. Ele chegou inclusive a sobretaxar nossas exportações de aço e alumínio em razão da valorização do dólar frente ao real.
Países emergentes serão beneficiados com eleição de Joe Biden
A BlackRock, maior gestora de recursos do mundo, afirmou que os países emergentes devem atrair um grande volume de recursos e crescer acima da média mundial. E o Brasil está nesse grupo.
Para o banco americano Goldman Sachs, a presidência de Joe Biden privilegiará uma abordagem multilateral do comércio, estreitando laços com os países latino-americanos, tanto no aspecto ambiental quanto comercial.
Já o banco de investimentos suíço UBS acredita que a aprovação de um pacote de estímulo injetaria mais recursos no mercado, aumentando o apetite para o risco, principalmente, para ativos não tradicionais, como o Brasil.
Aliás, o fato de termos uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo pode muito bem atrair investimentos externos para a geração de energia renovável.
Tudo isso porque a expectativa é que Joe Biden adote uma política externa mais previsível, muito menos inclinada ao enfrentamento de aliados, como no caso de Donald Trump, o que aumenta a confiança dos investidores.
Lucas Aragão, sócio da Arko Advice, afirmou o seguinte em uma entrevista ao Estadão:
“Temos pela frente um cenário de oportunidades, que só se concretiza se o Brasil enfrentar suas próprias crises locais e oferecer previsibilidade fiscal e política. Não acredito que os americanos vão tratar o Brasil como um não aliado”.
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Congresso americano dividido pode fortalecer o dólar e impulsionar exportações
As pesquisas pré-eleição nos EUA indicavam que poderia haver a chamada “onda azul”, ou seja, uma vitória do Partido Democrata na Presidência, no Senado e na Câmara dos Representantes.
Contudo, essa realidade não se concretizou. A eleição foi muito mais acirrada do que se previa, e os republicanos mantiveram o controle do Senado, além de ampliar sua presença na Câmara.
Confira abaixo mais informações no vídeo da BBC News Brasil:
Essa divisão do Congresso americano diminuirá sensivelmente as chances de um pacote de estímulo muito grande, como prometia Joe Biden durante a campanha.
O democrata planeja injetar na economia americana mais de US$ 2 trilhões, porém deverá enfrentar uma forte oposição dos republicanos, principalmente no Senado.
A perspectiva de um pacote menor reduz a projeção de déficit fiscal nos EUA. Esse cenário, aliado a uma política de juros perto de zero nos próximos anos, impedirá que o dólar sofra uma desvalorização acentuada, como previam alguns analistas.
Evidentemente, o dólar mais forte será muito bom para os nossos setores exportadores, principalmente o agronegócio.
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Brasil deverá receber investimentos externos em energia renovável
Uma das promessas mais enfáticas de Joe Biden foi aumentar a oferta de recursos e incentivos para investimento em energia renovável.
Seu plano de governo prevê a injeção de U$ 400 bilhões em energia limpa nos próximos dez anos, além de recolocar os EUA no Acordo de Paris e instar os líderes mundiais a ampliar seus esforços na redução de emissões de carbono.
Diversos analistas temem que a presidência de Joe Biden aplique retaliações contra o Brasil por causa dos problemas ambientais que nosso país vem enfrentando.
Ocorre, no entanto, que a agroindústria brasileira é extremamente importante para o mundo, e o consumo mundial dos produtos do nosso campo não deve ser afetada por questões ideológicas.
Segundo Sérgio Suchodolski, presidente da Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), o reingresso dos EUA no Acordo de Paris aumentará o financiamento de iniciativas sustentáveis em todo o mundo. Com isso, o Brasil seria um destinatário natural desses recursos.
Como investir após a vitória de Joe Biden nas eleições americanas?
A vitória de Joe Biden trará muitas oportunidades para os investidores brasileiros, principalmente em dois setores estratégicos: agronegócio e energia renovável.
O agronegócio deve se beneficiar da perspectiva de um dólar mais alto no mundo. Isso impulsionará os investimentos no setor e aumentará ainda mais seu crescimento nos próximos anos.
Para não ficar de fora desse crescimento, é fundamental ter exposição aos subsegmentos do setor agrário com maior vocação para exportação.
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No setor de energia renovável – outra área que deve crescer muito com a eleição de Joe Biden –, a Bloxs está com uma oferta imperdível: Arion Geração Solar MG.
Nesse empreendimento, os investidores se tornarão sócios de uma empresa especializada que instalará e operará usinas fotovoltaicas no interior de Minas Gerais, dentro do chamado Cinturão do Sol.
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