Arthur Mining acaba de receber aporte milionário, será que estamos diante do melhor momento para investir em mineração de criptomoedas?
Uma das grandes críticas às criptomoedas é a necessidade de usar a energia de forma intensiva para a sua produção através da mineração.
Mas o que é um problema para muitos é visto como uma excelente oportunidade de negócios para empreendedores visionários que buscam solucionar gargalos de mercados promissores, como o de criptoativos.
É o caso da Arthur Mining, mineradora de criptomoedas fundada por brasileiros nos EUA, cuja proposta é aproveitar a energia ociosa ou subutilizada por empresas para promover o avanço do mercado cripto.
Recentemente, a companhia recebeu um aporte milionário de um family office para ampliar sua atuação e desembarcar no Brasil, onde o setor de energia deve atrair R$ 3,2 trilhões em investimentos nos próximos anos.
Muitos investidores, no entanto, estão se perguntando: por que investir na mineração de criptomoedas, diante da forte queda desse mercado no último ano?
É aí que está o “pulo do gato”: muitos especialistas defendem que se trata de um negócio anticíclico, pois é nos momentos de baixa que surgem as melhores oportunidades de crescimento para os players mais eficientes.
Quer entender mais sobre a mineração de bitcoin e por que estamos no melhor momento para investir no setor?
Então continue com a gente e fique por dentro dos seguintes tópicos:
Correção das criptos: crise ou oportunidade?
Desde que tocou a máxima histórica de quase US$ 70 mil em 2021, o bitcoin sofreu uma forte correção, perdendo quase 70% do seu valor na mínima do final do ano passado.
Não foi um movimento isolado, já que a maioria dos ativos de risco, especialmente no setor de tecnologia, também sofreu nesse período, como o índice composto da Nasdaq, que recuou mais de 33% no mesmo período.
A razão para essa “correção de excessos”, na visão de vários analistas, foi a mudança de ciclo nas taxas de juros das principais economias, diante da disparada da inflação no pós-pandemia.
Nos EUA, por exemplo, o índice de preços ao consumidor atingiu a máxima de 40 anos acima de 9% no ano passado, o que levou o banco central do país, o Federal Reserve, a realizar sua mais agressiva alta de juros das últimas décadas.
Isso acabou gerando uma forte valorização do dólar e a busca por ativos de proteção, já que o temor dos investidores era que esse aperto monetário pudesse provocar uma grande recessão mundial.
Mas qualquer investidor sabe que os mercados se movem em ciclos de expansão e contração, e é justamente nos momentos de euforia e pânico que surgem as grandes distorções de preço e, consequentemente, as melhores oportunidades.
O grande segredo para aproveitar os momentos de baixa e surfar todo o ciclo de expansão posterior é buscar negócios anticíclicos, que se consolidam em momentos de estresse e permitem realizar lucros exponenciais na retomada.
Essa é a filosofia do lendário investidor Howard Marks, grande especialista em ciclos de mercado e que defende ser cauteloso quando todos estão eufóricos e agressivo quando todos estão desiludidos.
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Mineração de bitcoin, negócio anticíclico por natureza
No mercado cripto não é diferente. É nos momentos de correção que ocorre um verdadeiro “expurgo” de players menos eficientes, permitindo a expansão de empresas mais consolidadas e com a melhor tecnologia.
Especialistas desse mercado, como Rudá Pellini, cofundador da mineradora de bitcoin Arthur Mining, alertam que muitos empreendedores não estão preparados para a volatilidade das criptomoedas, que registram movimentos de alta explosivos, mas também podem sofrer quedas violentas.
Como Pellini bem afirmou em um artigo recente, publicado na revista Exame:
Como nem todos os mineradores conseguem ter um nível índice de eficiência em cenários como o de agora, muitos acabam tendo seu custo de produção muito próximo do preço de mercado do ativo, levando-os a liquidar seus ativos e saírem do mercado.
Quem concorda com essa visão é Bruna Maccari, que já foi diretora de distribuição de uma das maiores mineradoras de criptomoedas dos EUA:
É importante lembrar que o bitcoin já enfrentou outros ciclos de baixa no passado e é provável que ainda enfrente outros no futuro. Desde a criação da moeda digital, já testemunhamos momentos de queda, no entanto, o bitcoin hoje é muito mais exposto e conhecido do que antes. Embora muitas pessoas não queiram nem ouvir falar sobre cripto, se você me perguntar hoje qual o atual cenário da mineração de bitcoin, vejo como uma oportunidade a médio/longo prazo.
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Como funciona a mineração de bitcoin?
A mineração de bitcoin é um processo competitivo, em que sistemas computacionais disputam entre si a validação de transações, que é feita através da resolução de cálculos matemáticos complexos. Quem conseguir resolvê-los mais rápido vence a disputa e recebe bitcoins como recompensa.
Como é possível imaginar, os sistemas mais eficientes e estruturados tendem a sair na frente e garantir o maior volume de transações para validação. Mas é um processo extremamente caro, na medida em que exige máquinas modernas, infraestrutura específica e grande consumo de energia.
Nos momentos de baixa do mercado, é comum que muitos players desse mercado sofram quedas bruscas em suas margens, devido à redução do volume de transações, o que foi agravado atualmente pela disparada do preço de energia em várias regiões do mundo.
Como bem explica Rudá Pellini, cofundador da Arthur Mining, houve uma verdadeira “quebradeira” no mercado de mineração de criptomoedas, evidenciado pela falência de grandes corretoras, como a FTX.
Mas o especialista defende que estamos no melhor momento para investir na mineração de bitcoin, justamente porque agora as máquinas mais modernas estão mais baratas, o custo de energia começa a se normalizar e o mercado já esboça uma recuperação, com aumento de volume de transações.
Arthur Mining recebe aporte milionário de family office
Isso explica por que grandes investidores já estão de olho no mercado de mineração de criptomoedas, fazendo aportes estratégicos para surfar a vigorosa retomada do mercado cripto nos próximos anos.
Foi o que aconteceu com a Arthur Mining, mineradora de bitcoin fundada por brasileiros nos EUA, cuja proposta é aproveitar a energia ociosa ou subutilizada por empresas para produzir a criptomoeda, de forma eficiente e com uma gestão profissional.
Como explica uma reportagem da revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, sobre o crescimento da Arthur Mining:
Energia ociosa é aquela gerada e não consumida, seja por dificuldades de transmissão na rede ou por fatores externos. Esse tipo de energia pode vir de geração solar e de hidroelétricas, bem como de aterros e operações de petróleo, que queimam o metano por não conseguirem converter em energia para consumo.
Rudá Pellini, da Arthur Mining, explica que a empresa instala um data center dentro das operações de energia, o qual aproveita o excedente que não seria utilizado para minerar criptomoedas.
Trata-se, portanto, de um negócio voltado ao ganho de produtividade e aproveitamento máximo de recursos, já que a receita é revertida para a própria empresa que produz esse excedente de energia.
A receita da Arthur Mining vem da taxa cobrada para desenvolver, instalar e administrar o data center, bem como da comissão sobre o lucro gerado pela operação.
O Brasil entrou no radar da empresa em razão do potencial de geração de energia renovável que o país apresenta, especialmente com o forte avanço da energia solar nos últimos anos.
O que a Arthur Mining deseja é justamente fazer parceria com essas operadoras e ajudá-las a maximizar seu lucro, aproveitando o momento atual para aumentar sua capacidade produtiva e ampliar suas receitas na retomada do mercado de criptomoedas.
Com essa proposta, a mineradora de bitcoin recebeu um aporte equivalente a 23,5 milhões de reais de um family office e pretende utilizar esses recursos para expandir sua atividade para outros mercados, como o Brasil.
Como investir em mineração de bitcoin?
Se você busca oportunidades de investimento em empresas promissoras no mercado de mineração de criptomoedas, como a Arthur Mining, o primeiro passo é se cadastrar gratuitamente na Bloxs.
A Bloxs é uma plataforma de soluções de acesso ao mercado de capitais para pequenas e médias empresas e, em breve, abrirá uma operação em mineração de bitcoin, visando a forte retomada do mercado nos próximos anos.
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