Investir em vinhos finos é uma excelente forma de sofisticar seu portfólio com um dos mercados de commodities mais antigos e valorizados do planeta.
Dados da Business Wire estimam que o mercado de vinhos finos movimentou US$326,6 bilhões em meio à crise da Covid-19 e deve ter um crescimento anual composto de 4,2% nos próximos sete anos, superando a marca de US$430 bilhões.
Conhecido por ser estável, seguro e altamente lucrativo, o mercado de vinhos finos costumava estar restrito a grandes fortunas e fundos de investimento especializados e fora do alcance do investidor comum.
Segundo a Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), o consumo de vinho no Brasil cresceu 18,4% em 2020, passando de 360 milhões de litros para 430 milhões (2019).
Através de plataformas de crowdfunding, no entanto, qualquer pessoa pode participar de captações lideradas por empresas especializadas e experientes em selecionar os rótulos com maior poder de valorização em pouco tempo.
No artigo de hoje, você vai conhecer melhor as vantagens de investir em vinhos finos como ótima opção de diversificação, proteção e multiplicação de patrimônio e muito mais. Confira os tópicos que vamos abordar:
O que é um vinho fino?
O vinho fino precisa ter o potencial de melhorar na garrafa e se valorizar com o tempo, além de registrar alta demanda no mercado secundário.
Os rótulos que oferecem as melhores oportunidades de investimento são aqueles que contam com aclamação da crítica especializada, têm um histórico reconhecido de safras primorosas e geralmente vêm de regiões com oferta restrita de garrafas.
Entre os vinhos mais procurados por consumidores, colecionadores e adegas dos melhores restaurantes do mundo estão:
- Bordeaux,
- Borgonha,
- Ródano,
- Champanha,
- Itália e o
- Novo Mundo.
De fato, a demanda supera em muito a pouca disponibilidade das melhores marcas disponíveis a cada ano no mercado, por isso investir em vinhos finos é uma das melhores formas de proteger, diversificar e rentabilizar qualquer carteira com ativos reais.
Leia também: Vinhos finos: guia completo para você saber tudo sobre esse mercado
Safras limitadas aumentam o valor das garrafas
A produção dos melhores vinhos esbarra na limitação natural de terras dos vinhedos mais importantes do mundo. Dessa forma, somente um grupo seleto e privilegiado de investidores consegue ter acesso direto às suas garrafas.
Como ressalta Felipe Souto, CEO da Bloxs, plataforma que oferece a oportunidade de investimento em vinhos finos através de captações de crowdfunding:
O número restrito de vinhos finos de grau de investimento e sua alta procura fazem com que esse mercado seja um dos mais ativos e lucrativos entre as commodities ao alcance do investidor comum.
De fato, cada garrafa aberta diminui a oferta disponível de cada safra, o que explica a estabilidade e rentabilidade desse mercado, já que o número decrescente de unidades encontra um crescimento praticamente constante da demanda.
É o que explica Rafael Rios, cofundador e COO da Bloxs:
A escassez é a chave do negócio. Por se tratar de um produto de qualidade única e oferta extremamente limitada, há uma verdadeira “briga” no mercado secundário para ter o privilégio de oferecer na adega as melhores garrafas.
Leia também: Bolsa de valores de vinhos? Saiba como é possível investir nesse mercado
Por que investir em vinhos finos?
À medida que o patrimônio da sua carteira vai crescendo, é fundamental diversificá-la e protegê-la com ativos reais estáveis e apreciados, como o vinho.
Além disso, o vinho fino apresenta pouca correlação com ativos tradicionais, como ações e títulos de renda fixa, oferecendo ainda baixa volatilidade e retornos consistentes, o que faz com que seja ideal para sofisticar e rentabilizar qualquer portfólio.
O vinho insere-se na classe de passion assets, ou ativos de paixão, que abrange artigos de alto valor comercial e sentimental, como obras de arte, carros clássicos, antiguidades, selos, moedas, entre outros.
Porém, mesmo se tratando de um dos produtos mais antigos e comercializados do planeta, ainda é comum ouvir a pergunta: como ganhar dinheiro com vinho?
Como explica o especialista Leandro Strasser, investir em vinhos finos pode parecer algo complexo e restrito a especialistas, mas a verdade é muito diferente, já que existem hoje opções de investimento alternativo, como o crowdfunding, que fornecem acesso a esse mercado através de plataformas reguladas, como a Bloxs.
Os vinhos finos formam uma classe de ativos altamente apreciada, com oferta restrita e cada vez mais admiradores ao redor do mundo, o que faz com que um número crescente de investidores passe a olhar esse mercado também pelo lado dos seus retornos consistentes no longo prazo.
Leia também: Mercado de vinhos: o que influencia no valor dos rótulos?
Vinhos finos em números
Entre os maiores mercados de vinhos finos estão os EUA, que movimenta cerca de US$80 bilhões ao ano, seguido de perto da China, cuja classe média em expansão deve fazer com que o país assuma a primeira posição em breve.
Cabe destacar também países com alto consumo per capita de vinhos finos, como Japão, Canadá, Alemanha, bem como o resto da Europa.
Um estudo recente realizado pelo Morgan Stanley descobriu que a demanda de vinhos finos seria de cerca de 3 bilhões de unidades. Atualmente, a produção total de vinhos é estimada em cerca de 2,8 bilhões de unidades.
O desempenho desse mercado supera, de forma consistente, os retornos de outros ativos financeiros. Por isso, é uma opção extremamente atraente para investidores que querem ter na carteira ativos reais resistentes a crises e inflação.
Desde o ano 2000 consolidou-se no Reino Unido a Liv-ex (London International Vintners Exchange), conhecida como “bolsa de valores” de vinhos finos. Como mostra o gráfico a seguir, o mercado registra tendência primária de alta de longo prazo, mostrando sua robustez e resiliência:
Entre as empresas pioneiras no investimento em vinhos finos está o grupo britânico Oeno, que possui especialistas com acesso às melhores vinícolas, além de oferecer consultoria personalizada a colecionadores iniciantes e também experientes, que desejam disponibilizar suas garrafas no mercado.
Quais países fazem o melhor vinho?
Apesar de ser uma avaliação bastante subjetiva, já que o melhor vinho é aquele que harmoniza melhor com cada momento de apreciação, podemos dizer que as garrafas mais aclamadas vêm do Velho Continente, principalmente de vinícolas localizadas em Bordeaux, Borgonha, Ródano, Champanha e Itália
Porém, rótulos de várias regiões do Novo Mundo, como Argentina, Chile, Nova Zelândia e inclusive o Brasil, estão ganhando espaço nas adegas de cada vez mais admiradores, em razão da sua formidável ascensão em termos de padrões de qualidade e diversidade de uvas.
Como investir em vinhos finos?
Muitos investidores interessados nesse mercado se perguntam “como investir em vinícolas?” ou ter acesso ao mesmo produtores, para conseguir ter acesso exclusivo aos rótulos mais buscados no mercado secundário.
A verdade é que existem formas muito mais fáceis e acessíveis de investir em vinhos finos do que você imagina. Através da Bloxs, você pode participar de captações de crowdfunding lideradas por empresas especializadas e com amplo histórico de resultados no mercado de vinhos finos.
O crowdfunding é uma modalidade de investimento coletivo regulada pela CVM e permite que investidores se unam a empreendedores para executar projetos do seu interesse nos mais diferentes mercados de investimentos alternativos. Cadastre-se gratuitamente na Bloxs para receber em primeira mão todas as novidades do setor e ter a oportunidade de participar das captações assim que forem abertas.
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