Luis Stuhlberger é um dos maiores gestores de fundos do Brasil. O megainvestidor ganhou notoriedade pela sua atuação brilhante à frente da Verde Asset.
O Fundo Verde, seu principal fundo, rendeu, surpreendentemente, em seus 23 anos de existência, +17.550% (8 vezes o CDI do período).
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O gestor é, inegavelmente, um dos profissionais do mercado financeiro com um dos melhores ‘track records‘.
Hoje, falaremos mais sobre a vida, a carreira e fortuna de Luis Stuhlberger, da Verde Asset.
- Luis Stuhlberger | História de Vida
- Luis Stuhlberger e sua Trajetória Profissional
- Criação do Fundo Verde
- Fundo Verde e sua história de sucesso
- A Trajetória da Verde Asset Management
- Luis Stuhlberger e sua filosofia de investimento
- 5 dicas para fazer bons investimentos
- Como fazer bons investimentos segundo Luis Stuhlberger
Luis Stuhlberger | História de Vida
Luis Stuhlberger nasceu em 1955, na cidade de São Paulo. Possui sangue polonês e origem judaica. Seu pai e seu avô paterno migraram da Polônia para o Brasil em 1929 e desde então a família permaneceu no Brasil.
Luis se formou, quando jovem, no tradicional Colégio Bandeirantes e decidiu seguir os passos de seu pai, engenheiro civil.
Posteriormente, em 1977, formou-se em engenharia civil pela Escola Politécnica da USP.
Porém, logo após formado, viu que a carreira de engenheiro não era aquela que gostaria de seguir para o restante de sua vida profissional.
Buscando encontrar-se profissionalmente, Luis se especializou em Administração na FGV, em São Paulo.
Seu pai, David Stuhlberger, trabalhava e era um dos sócios de um grupo que se dividia entre uma construtora, um banco e uma indústria.
Por influência de seu pai, Luís começou a trabalhar no banco do grupo e foi ali que começou a sua trajetória profissional no mundo dos investimentos.
Luis Stuhlberger e sua Trajetória Profissional
Luis permaneceu alguns anos no banco e ganhou certa experiência no mercado de investimentos. Anos depois, surgiu uma oportunidade profissional muito interessante para Luis.
A Griffo, uma corretora associada ao banco que Luis trabalhava, iniciara uma área focada em commodities e mercado futuro.
Ele, desejando ampliar sua bagagem profissional e atuar diretamente com investimentos, conquistou uma vaga na empresa e, dessa forma, no início de 1980, iniciou sua função na nova empresa.
Em 1982, após dois anos trabalhando no setor de commodities e mercado futuro da Griffo, Luis Stuhlberger decidiu focar exclusivamente no mercado de ouro.
O investidor acreditou que o momento era propício para o investimento em ouro, visto que o país possuía um grande potencial de extração e o ouro tinha acabado de se tornar um ativo financeiro que poderia ser negociado na bolsa de valores.
Os negócios foram de vento em poupa, e colaboraram para tornar o nome de Stuhlberger e da Griffo conhecidos no mercado, até o início do Governo Collor.
O presidente atuou na abertura da economia e o ouro, como outras commodities, perdeu grande parte de seu valor.
O Brasil viveu diversas crises e mudanças fracassadas de moeda no período, o que impactou negativamente a economia como um todo.
Entretanto, a Griffo só sobreviveu durante o final dos anos 80 e início dos anos 90 devido às operações que possuía em ouro.
Eventualmente, em 1989, a Griffo se une à Hedging, tornando-se a Hedging-Griffo Corretora de Valores.
A nova empresa decidiu focar no mercado de assessoria financeira para clientes de alta renda e na criação de alguns fundos de investimento.
Luis Stuhlberger, que já possuía interesse nesse mercado, decidiu atuar exclusivamente na gestora de fundos como seu gestor.
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Criação do Fundo Verde
Com 5 anos de experiência gerenciando os fundos da Hedging-Griffo, Luis decidiu criar o seu próprio fundo.
Por consequência de um programa de incentivo a gestoras da BM&F, conseguiu 500 mil reais de ativos para o fundo e, junto a alguns clientes, arrecadou mais 500 mil reais para dar o pontapé inicial no fundo.
Com 1 milhão de patrimônio, com serviços de liquidação financeira para o Itaú e serviços de custódia, nasceu o Fundo Verde (multimercado).
Fundo Verde e sua história de sucesso
Muito pode ser falado sobre o sucesso alcançado pelo Fundo Verde e pelo trabalho de Luis Stuhlberger a frente do fundo, porém tudo pode ser resumido em poucas palavras.
O fundo obteve, desde sua criação, uma rentabilidade de +17.550%. Ou seja, um investimento mínimo de 5 mil reais teria se transformado em 882 mil e 500 reais.
Poucas vezes no Brasil se viu um gestor alcançar um resultado tão impressionante quanto esse.
Além disso, somente no primeiro ano de vida do fundo, o mesmo rendeu 29%, apostando em uma alta dos juros devido a crise asiática que ocorreu em 1997.
As taxas de juros do ano foram de +19% para +40%, o que fez o fundo obter cerca de 3% de lucro. Pouco, porém bom para um ano de crise, segundo Stuhlberger.
O patrimônio de Luis Stuhlberger sob a gestão da Verde está estimado em R$ 49 bilhões.
Tais resultados, certamente, levaram o nome de Stuhlberger a fama entre os gestores brasileiros.
A Trajetória da Verde Asset Management
- 1989: A Hedging une-se à Griffo Corretora, dando origem à Hedging-Griffo Corretora de Valores;
- 1992: Primeiro Fundo DI – nasce a Hedging-Griffo Asset Management;
- 1997: Lançamento da HG Verde;
- 1999: Primeiro fundo da Ações Long Only – Strategy II;
- 2001: Alcançam 1 bilhão de reais em ativos sob gestão;
- 2002: Primeiro fundo macro global da HG – Alpha Fund;
- 2003: Nasce o Instituto HG (atualmente ICSHG);
- 2005: Alcançam 10 bilhões de reais de ativos sob gestão e criação do primeiro fundo de Ações Long & Short;
- 2007: CS compra o controle da HG – nasce a Credit Suisse Hedging-Grifo;
- 2012: CS adquire 100% das ações da CSHG;
- 2015: Nasce a Verde Asset Management e lançamento do primeiro fundo multimercado de Previdência.
Luis Stuhlberger e sua filosofia de investimento
Stuhlberger ficou conhecido por ser um “contrarian investor”, ou seja, ir sempre contra o movimento da massa.
Essa filosofia de investimento pode ser vista como uma “tendência suicida” ou “um tiro no escuro” pelo mercado, porém para obter uma rentabilidade tão considerável igual a atingida pelo Fundo Verde, é necessário ousar.
O investidor admite que, como resultado, errou em diversas ocasiões e que “entrou errado” em algumas oportunidades.
Todavia no final das contas, o saldo de seus investimentos ficou positivo, dados os tamanhos de suas tacadas certeiras.
5 dicas para fazer bons investimentos
Luis Stuhlberger pôde compartilhar alguns de seus pensamentos e filosofias de investimento no livro “Fora da Curva”.
O investidor participou como coautor no livro, que também possui a participação de grandes investidores.
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Como fazer bons investimentos segundo Luis Stuhlberger
- Estude o mercado para resistir à tentação de comprar na alta e vender na baixa. Sempre há desequilíbrios de preço: ganha dinheiro quem consegue identificá-los.
- Faça uma estimativa do risco de cada investimento. Às vezes, é aceitável perder um pouco de dinheiro se houver a chance de obter um rendimento bastante elevado no futuro.
- Escolha ações de boas empresas e durma tranquilo, sabendo que há profissionais trabalhando por você. Às vezes, o investimento em ações é como uma estrada acidentada. O investidor não pode desistir no meio do caminho.
- Aplique parte de seus recursos no exterior. Vale a pena diversificar o risco.
- Numa crise, proteja boa parte de seu patrimônio e procure oportunidades de investimento. Em 2015, foi o caso dos títulos públicos atrelados à inflação, que ofereciam um retorno real de cerca de 7% ao ano.
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