Combater a fome no Brasil é um dos maiores desafios da atualidade. Vale ressaltar que os pequenos e médios produtores rurais são responsáveis pela maior parte dos alimentos que levamos à mesa todos os dias.
No resto do mundo, não é diferente. Os subsídios à agricultura nas principais economias, por exemplo, são considerados estratégicos para garantir a oferta de alimentos e reduzir a dependência do mercado local à importação de itens essenciais.
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Mas o comércio internacional continua tendo papel preponderante para garantir a segurança alimentar do planeta, com destaque para o agro brasileiro, que atende hoje a 800 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo estudo da Embrapa.
O mais intrigante de tudo é que, apesar do forte avanço do nosso agronegócio nos últimos anos, a insegurança alimentar voltou a crescer no Brasil. O que explica essa aparente contradição?
No artigo de hoje, vamos explorar as causas do aumento da fome no Brasil e mostrar como você pode ajudar a mudar esse quadro, investindo em projetos de alto impacto na economia real, sem abrir mão da segurança e da alta rentabilidade.
Os tópicos que vamos abordar são:
Agro bate recordes, mas insegurança alimentar cresce no Brasil
No momento em que o agro brasileiro quebra recordes de exportação e faturamento, milhões de brasileiros encontram-se em situação de fome e vulnerabilidade social.
No último mês de agosto, a receita dos nossos produtores do campo com remessas para o exterior registrou alta de 26,7%, atingindo a incrível marca de US$10,90 bilhões, de acordo com o Ministério da Agricultura.
O grande destaque da nossa pauta de exportações ficou novamente com o complexo soja, que abrange grãos, farelo e óleo, com um crescimento de 53,6% ano a ano.
Ao mesmo tempo, a fome voltou a bater à porta de grande parcela da nossa população. Segundo reportagem da BBC Brasil, atualmente 19 milhões de pessoas estão em situação de insegurança alimentar.
O que explica essa contradição?
Crise econômica, inflação e cortes no crédito rural explicam parte do problema
O fato é que antes mesmo da pandemia o Brasil já vinha de uma grave crise econômica, que fez o nosso PIB despencar quase 7% entre 2015 e 2016. E a crise sanitária mundial abalou ainda mais nossa economia, fazendo nossa atividade afundar 4,1% em 2020.
Com isso, o desemprego disparou, a renda da população caiu e, como se não bastasse, a inflação voltou com tudo, deteriorando o poder aquisitivo das famílias mais vulneráveis.
A baixa renda disponível e a inflação impactaram a remuneração de pequenos e médios produtores rurais, os verdadeiros responsáveis pelo abastecimento do mercado interno com os alimentos que levamos à mesa todos os dias.
Mas não para por aí.
O crédito rural destinado à produção de alimentos vem sofrendo sucessivos cortes por parte do governo federal, com o BNDES suspendendo novas linhas de fomento ao médio produtor (Pronamp) e fortalecimento da agricultura familiar (Pronaf).
Cabe lembrar ainda que os preços da energia, do gás de cozinha e dos combustíveis não param de subir, agravando ainda mais o quadro de pobreza e miséria de milhões de brasileiros.
Podemos, então, de forma resumida, dizer que as causas do aumento da fome no Brasil são:
- Crise econômica, com aumento do desemprego e da pobreza no país;
- Inflação de alimentos, energia e combustíveis deteriora a renda das famílias e agrava o quadro de penúria de grande parte da população;
- Cortes no crédito rural e queda no consumo diminuem a remuneração de pequenos e médios produtores, reduzindo a oferta de alimentos;
- Valorização do dólar incentiva a exportação de culturas não voltadas ao consumo humano.
Leia também: Crowdfunding é alternativa para suspensão de novas linhas de crédito rural do BNDES
O que o agronegócio tem a ver com isso?
O extraordinário avanço das exportações do agronegócio nos últimos anos também vem sendo apontado por alguns como responsável por agravar o encarecimento da cesta básica e outros itens básicos para a população.
Isso porque os grandes produtores se concentram em commodities agrícolas de maior demanda no mercado internacional, como a soja e o milho, que não se destinam ao consumo humano, mas à alimentação de animais.
De acordo com o pesquisador Paulo Petersen, em entrevista ao portal G1, quase 90% de todos os grãos produzidos no país no ano passado foram de milho e soja para ração, em razão da sua grande procura por países como a China, cuja produção de porcos foi prejudicada pela Febre Suína Africana.
A produção interna é muito voltada para a indústria, e não diretamente para o consumo humano, isso que explica a aparente contradição. À medida que o agronegócio vai se expandindo e se tornando mais vigoroso economicamente, não significa que as demandas de alimentação e nutricional estejam sendo atendidas.
Confira na imagem abaixo quais são as maiores produções agrícolas do agronegócio brasileiro:
Leia também: Por que investir no agronegócio é tão importante em momentos de incerteza?
Como você pode mudar essa situação?
Diante da escassez de incentivos e crédito rural para pequenos e médios agricultores e pecuaristas, é fundamental que novas fontes de financiamento supram essa importante parcela do mercado.
E o crowdfunding tem auxiliado enormemente nesse sentido, ao abrir as portas do mercado de capitais para empreendedores do campo com bons projetos e comprometidos com a satisfação da sua base de investidores.
O crowdfunding é uma modalidade de investimento coletivo regulada pela CVM e que permite que um grupo de pessoas se una para financiar ou se tornar sócio de projetos do seu interesse na economia real, ajudando a gerar desenvolvimento, emprego e renda em todas as partes do país.
Entre as principais plataformas de crowdfunding que atuam conforme a instrução normativa 588 da CVM, a Bloxs é a que mais se destaca em projetos agropecuários, ajudando a captar dezenas de milhões de reais para a oferta de alimentos no mercado interno.
Como explica Rafael Rios, cofundador e COO da Bloxs, plataforma pioneira em investimentos alternativos no Brasil:
Com o crowdfunding, pequenos e médios empresários do campo podem formar sua base de investidores e financiar projetos bem estruturados. A Bloxs está comprometida em facilitar o acesso dos produtores rurais ao mercado de capitais.
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