O mercado imobiliário continuará se consolidando como um setor seguro e estratégico para investimentos, principalmente com a desvalorização de boas propriedades durante a pandemia.
Além disso, a volatilidade e os baixos retornos de outras classes de ativos favorecem as captações de fundos imobiliários e ativos alternativos em 2021.
Essa é a avaliação da Preqin, maior consultoria internacional de investimentos alternativos. Seus relatórios servem de referência para a tomada de decisão de grandes fundos e investidores institucionais.
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Em relatório recente, a empresa mostra que os ativos imobiliários sob gestão de grandes fundos atingiram US$ 1,09 trilhão em todo o mundo ao longo de 2020, uma alta de quase 5% em relação ao ano anterior.
Isso mostra como a demanda por imóveis continua aquecida, já que 81% dos gestores entrevistados pela Preqin pretendem manter ou aumentar suas alocações em real estate nos próximos 12 meses.
E os mercados emergentes devem atrair grande parte desse fluxo de capital em busca de bons ativos imobiliários a preços competitivos, principalmente no Brasil.
Para entender melhor esses números e também saber quais são as perspectivas do mercado imobiliário brasileiro, elaboramos um artigo detalhado sobre os seguintes tópicos:
Cenário global para investimentos imobiliários
O mercado imobiliário global enfrentou grandes desafios com o distanciamento social durante a pandemia.
A interrupção de importantes cadeias de fornecimento e a alta dos materiais de construção pressionou as margens de incorporadoras e construtoras, mas não impediu o crescimento do setor.
Pelo contrário, o Fundo Monetário Internacional espera que esse importante segmento da economia cresça 3% neste ano, graças aos menores custos de financiamento e aos estímulos governamentais.
Segundo a Preqin:
Quando a atividade se recuperar totalmente, nossa expectativa é que os imóveis de escritórios bem localizados tenham maior valorização do que as propriedades de varejo.
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A consultora destaca ainda a retomada do setor de hospitalidade, cuja demanda deve crescer forte com o avanço da vacinação no mundo:
O segmento de acomodação terá forte valorização com a retomada das viagens internacionais e a enorme demanda reprimida nos principais destinos turísticos do mundo.
No entanto, a consultoria mostra ceticismo com o segmento de varejo, que ganhou muito destaque no ano passado e talvez não tenha mais espaço para mais valorização.
O varejo já apresentava desafios estruturais antes da pandemia e não deve ter um desempenho favorável em 2021.
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Investimento imobiliário trará retornos robustos nos próximos anos
Apesar dos desafios enfrentados por alguns setores, o mercado imobiliário continuará entregando sólidos retornos em todo o mundo.
Segundo a Preqin, as melhores oportunidades estão nos segmentos mais afetados pela pandemia, que sofreram forte valorização e ainda não atingiram todo seu potencial.
Investidores e gestores de fundos enxergam grandes oportunidades de investimento oportunístico em ativos distressed, especialmente em ativos comerciais abalados pelo distanciamento social.
Nesse cenário, os ativos de maior qualidade devem performar melhor, gerando forte crescimento nas captações de fundos com maior exposição a edifícios comerciais e de escritórios bem localizados.
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Tendências
A Preqin destaca as seguintes tendência o mercado imobiliário global em 2021:
Maior alocação em ativos alternativos
O baixo retorno das classes de ativos tradicionais e a maior volatilidade do mercado financeiro irão aumentar a busca de ativos reais para diversificação e mitigação de risco.
Com isso, bons ativos imobiliários devem ganhar destaque na carteira de grandes gestores, principalmente em mercados emergentes, como o Brasil.
ESG
Os princípios ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês) estão avançando em todos os setores, e no mercado imobiliário não é diferente.
Cada vez mais, grandes fundos e investidores institucionais buscam ativos que sigam as melhores práticas ESG em sua construção e operação.
No futuro, os imóveis que atenderem esses requisitos terão maior valorização sobre concorrentes.
Distressed
O atual ambiente é propício para aquisição de ativos imobiliários de qualidade com preços abaixo da média do mercado.
E essas oportunidades estão mais claras nos setores mais afetados pela pandemia, com destaque para os segmentos de acomodação e escritórios.
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Mercado imobiliário global em números
Em seu relatório, a Preqin destaca os seguintes números sobre o mercado imobiliário global:
– US$ 1,09 trilhão
Ativos imobiliários sob gestão de grandes fundos
– 1.068
Número de fundos imobiliários privados no mercado em janeiro de 2021.
– 5,7%
Retorno médio anualizado de fundos imobiliários globais nos últimos três anos
– US$ 119 bilhões
Volume de capital levantado por 283 fundos imobiliários fechados em 2020
– 90%
Proporção de investidores que pretendem manter ou aumentar suas alocações em real estate no longo prazo.
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Financiamento imobiliário bate recorde no Brasil
Em sintonia com a realidade internacional, o mercado imobiliário brasileiro deve continuar aquecido, graças ao crescimento esperado de 34% dos financiamentos.
Esse aumento no número de concessões deve ocorrer após um impressionante avanço de 57,5% de recursos liberados em 2020.
Um levantamento feito pela Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) mostra que os financiamentos atingiram o recorde de R$ 43,1 bilhões no primeiro trimestre.
A instituição ressalta que a queda de juros e o grande déficit habitacional no país contribuíram para essa demanda tão aquecida em plena pandemia.
O menor custo de financiamento permite que as parcelas da compra de um imóvel caibam no orçamento das famílias. Isso explica porque o mercado imobiliário cresce quando as concessões também aumentam.
Alta da Selic não deve afetar concessões de crédito
A Abecip acompanhou o volume de concessões pelos bancos e verificou que a alta da Selic pelo Banco Central não diminuiu a busca por crédito imobiliário.
Segundo reportagem do Uol:
A taxa média de juros do crédito imobiliário para pessoas físicas foi de apenas 6,9% ao ano em março deste ano – o menor valor da série histórica. Em comparação, em janeiro do ano passado, o juro médio da modalidade estava em 7,4%.
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