Entre as empresas que mais lucraram na crise sanitária estão aquelas que já estavam um passo à frente em sua digitalização. No artigo de hoje, você vai saber quais foram os setores mais beneficiados com a mudança de hábitos provocada pela pandemia.
O ano de 2020 tinha tudo para ser fora da curva em termos de resultados corporativos. Juros baixos, inflação controlada, reformas em andamento, promessa de privatizações: tudo levava a crer que deixaríamos o baixo crescimento para trás e iniciaríamos mais um ciclo de forte expansão.
Havia, no entanto, uma pedra no caminho.
Ainda que não totalmente inesperada, a pandemia de covid-19 chegou aqui depois de ter prostrado parte da Europa.
Itália, Espanha, França e Reino Unido já davam os primeiros sinais de que um “cisne negro” em breve rondaria nosso céu azul.
Centenas de milhares de empresa foram forçadas a fechar as portas, e as pessoas, a ficar em casa. O normal, de repente, não tinha mais previsão de volta.
Como em qualquer crise, alguns ficam pelo caminho e outros transformam as adversidades em oportunidades.
É sobre isso que vamos falar hoje: empresas que lucraram com a pandemia.
Empresas que mais lucraram na pandemia usaram a digitalização contra o distanciamento social
A instauração de medidas de distanciamento social e as restrições ao funcionamento de setores “não essenciais” criaram um ambiente de negócios não convencional.
O uso de tecnologias de trabalho remoto permitiu que as empresas continuassem operando, sem abrir mão da segurança dos seus colaboradores.
Nesse cenário, as empresas que lucraram foram aquelas que já vinham se preparando para a virtualização.
Computação na nuvem
Foi o caso da Microsoft. A gigante da tecnologia vinha implementando há vários anos soluções de computação na nuvem sob liderança do seu CEO Satya Nadella.
O aplicativo de comunicação Teams permitiu que as equipes mantivessem a eficiência durante o trabalho remoto. E a plataforma Azure se tornou parte fundamental da estratégia digital de inúmeras companhias.
Em termos de valor de mercado, a Microsoft ganhou um impulso de US$ 267 bilhões, e suas ações registraram máximas recordes durante os períodos mais críticos da pandemia.
E quando o assunto é trabalho remoto, não poderíamos deixar de citar a Zoom Technologies. A empresa de software de videoconferência viu suas ações dispararem pelo uso desenfreado da sua plataforma. Não só por clientes corporativos, mas também por “youtubers” que criaram uma onda de “lives” que inundou a internet.
E por falar em YouTube, logo vem à mente sua empresa controladora, a Alphabet, que também é dona do Google. Essa gigante da computação na nuvem lucrou mais de US$ 68 bilhões com a pandemia por meio da sua oferta tecnológica.
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Redes sociais
Entre as empresas que lucraram com a pandemia, sem dúvida, estão as proprietárias de redes sociais e aplicativos de mensagens. Afinal, era através dessas plataformas que muitas vezes estabelecíamos contato com nossos familiares e o mundo.
Não por acaso, o Facebook se destacou por ter em seu portfólio as maiores redes sociais do planeta, além de aplicativos extremamente populares, como o WhatsApp. A companhia cresceu em valor de mercado US$ 85,7 bilhões durante a crise e ficou entre as 10 empresas que lucraram mais com a pandemia.
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Entretenimento virtual
A mudança de rotina também levou à alteração de hábitos de entretenimento. Diante da necessidade de ficar em casa, as pessoas passaram a consumir mais conteúdos como filmes e jogos virtuais.
A Netflix simplesmente dobrou seu número de assinantes durante a pandemia e foi uma das empresas que lucraram muito com o “novo normal”.
O maior serviço de streaming pago do mundo ofereceu entretenimento para seu público em lockdown, como programas como Máfia dos Tigres, Casamento às Cegas e La Casa de Papel.
Em termos de valorização de mercado, a empresa se valorizou US$ 55 bilhões com a covid.
No Brasil, um dos maiores mercados de streaming pago do mundo, uma empresa nacional também se destacou. O Globoplay, serviço que reúne programas e produções da TV Globo, mais do que dobrou seu número de usuários. Entre as iniciativas que ajudaram na disparada de assinantes está a abertura da plataforma para o público geral, que pôde assistir gratuitamente alguns conteúdos originais e também da Disney.
Empresas que mais lucraram com o comércio eletrônico
Durante a pandemia, as compras no comércio eletrônico simplesmente explodiram.
E os motivos são bastante óbvios.
Além da segurança de não ter que sair de casa para obter seus produtos de maior necessidade, as pessoas descobriram a conveniência de comparar preços e conhecer a opinião de outros consumidores.
A Amazon foi a empresa que mais se beneficiou desse cenário. Com uma valorização de mais de US$ 400 bilhões, a empresa fundada por Jeff Bezos ampliou ainda mais sua liderança no comércio eletrônico mundial.
Em meio a tantas demissões, a Amazon anunciou recentemente que contrataria mais de 100.000 pessoas nos EUA para continuar crescendo.
Aqui no Brasil, os grandes varejistas que já construíam sua presença no ambiente digital saíram na frente.
Foi o caso do Magazine Luiza. Parte importante das receitas da companhia vem da operação de lojas físicas. A determinação dos governos de fechamento do comércio de rua levou a companhia fechar todos os seus estabelecimentos do tipo em 20 de março.
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Mesmo assim, a empresa soube se aproveitar das inovações que vinha implementando em suas lojas virtuais. O e-commerce da companhia abrange sites como Netshoes, Zattini e Estante Virtual, além do crescente marketplace do aplicativo Magalu.
Somente no primeiro trimestre, o varejo virtual da empresa cresceu 73% e passou a representar mais da metade do faturamento do Magazine Luiza.
Pecuária brasileira bate recorde na pandemia
A pecuária de corte no Brasil ganhou protagonismo com o crescimento da demanda causada pela Peste Suína Africana na Ásia e Oriente Médio.
O alto consumo na China continental, Hong Kong, Emirados Árabes Unidos, entre outros países dessas regiões, permitiu que o Brasil batesse recorde de exportação de carne bovina in natura e industrializada.
Para se ter uma ideia da força do nosso agronegócio, o Brasil vendeu mais de US$ 10,9 bilhões no auge dos confinamentos gerados pela covid-19.
Investir no agronegócio é, portanto, apostar nas empresas que lucraram e continuarão lucrando com a demanda internacional nos próximos anos.
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