O volume de recursos para o Plano Safra 22/23 foi recorde, mas é consenso entre os produtores que não será suficiente para financiar o crescimento da agricultura brasileira.
Isso porque a maior parte dos recursos, cerca de 69%, está dentro dos chamados “juros livres”, que seguem as taxas de mercado. Devido ao aumento da Selic, essas taxas dispararam, obrigando inclusive a correção dos juros subvencionados.
Resultado: o custo do crédito rural aumentou, e muito.
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Além disso, o pequeno e médio produtor sabe que o juro subsidiado acaba rápido e nem sempre é possível financiar toda a produção, comercialização e investimentos com taxas controladas.
Para ajudar você, empreendedor do campo, elaboramos este artigo sobre os principais pontos de atenção do Plano Safra 22/23 e quais são as melhores alternativas para atender suas necessidades de crédito no mercado de capitais.
Abordaremos os seguintes tópicos:
1 – Crédito subsidiado não atende todos os produtores
Quando foi anunciado que o Plano Safra de 22/23 teria um volume recorde de recursos para financiar o campo, muitos produtores acabaram se animando com a possibilidade de aumentar a parcela do juro subvencionado em seu mix de crédito.
Mas uma análise mais detalhada do programa revela que, na verdade, a maior parte desses valores (quase 70%) é composta por recursos próprios das instituições financeiras e, por isso, seguem as taxas de mercado.
Dos mais de R$ 340 bilhões previstos no Plano Safra atual, R$ 145,18 bilhões serão oferecidos a taxas de juros livres, pois não contam com incentivos do governo.
Com isso, o produtor rural terá que enfrentar dois problemas básicos.
2 – Custo maior de financiamento
O primeiro é que o custo para financiar custeio, comercialização e investimento na propriedade ficará muito mais alto, devido ao forte aperto das condições financeiras pelo Banco Central no último ano.
Saímos de juros básicos na mínima histórica de 2% no primeiro trimestre de 2021 para os atuais 13,71%, e ninguém sabe ainda dizer se o ciclo de aperto acabou. Muitos bancos e casas de análise já projetam a Selic acima de 14% no fim do ano.
Isso se deve ao forte aumento da inflação, que afetou em cheio o produtor do campo, especialmente no valor dos insumos, defensivos e máquinas.
Tudo está mais caro, inclusive o valor do crédito subvencionado, que praticamente dobrou de percentual, saindo da faixa de 3-4% para 6-8% para pequenos e médios produtores, podendo chegar a 12%.
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3 – Recursos pouco acessíveis
O segundo problema, obviamente, é a acessibilidade dos recursos e as condições para pagar.
Qualquer empreendedor do campo sabe que os recursos com juro controlado acabam rapidamente. E quando consegue acessar o crédito, o volume concedido não é suficiente para dar conta de todos os custos. É preciso recorrer às taxas de mercado.
Do volume disponibilizado pelo Plano Safra 22/23, cerca de 36% conta com taxas de 12%. As menores taxas ficam por conta do Pronaf (agricultura familiar) e Pronamp (médio produtor), que custam 5% e 6%, respectivamente.
4 – Maior participação de juro livre no mix de crédito
A restrição orçamentária do governo e o forte crescimento da agricultura nacional gerou uma evidente incompatibilidade entre as necessidades dos produtores e a disponibilidade de recursos.
Com isso, a cada ano, o pequeno e médio produtor é obrigado a reduzir a participação do juro subvencionado no mix de crédito necessário para fazer frente aos custos, que também não param de crescer.
De acordo com Antônio da Luz, economista-chefe da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), em entrevista ao Money Times:
Se o produtor fosse pedir R$ 100, talvez levasse só a metade a juros de um dígito. O restante, 50%, o agricultor precisaria se socorrer com custo médio balizado pela Selic, hoje em 13,75%. Agora, pedindo R$ 100 e pagando 12%, pode conseguir uns R$ 80, e terá apenas R$ 20 para buscar no mercado.
A dificuldade em acessar os recursos explica por que as captações de recursos com juros livres cresceram 32% no último ano.
5 – Necessidade de fontes alternativas de financiamento
Essa realidade acabou colocando em evidência a necessidade de fontes alternativas de recursos para financiamento da atividade rural, como as captações diretas no mercado de capitais.
Na Bloxs, startup de crédito que figura entre as TOP 100 melhores brasileiras do site britânico Daily Finance, é possível captar até R$ 100 milhões através da emissão de títulos, como CRA, CPR, FIAGRO, ou de R$ 1 e 15 milhões em novas modalidades de ofertas públicas de investimento, como o crowdfunding, através do CIC.
O melhor de tudo isso é que desenvolvemos um software próprio que, ao preencher os dados da sua empresa via formulário, avalia de maneira automatizada a melhor forma de captar recursos para o seu negócio e indica para qual fundo de investimento cadastrado em nossa base o seu tipo de negócio pode ser ofertado.
Foi o caso, por exemplo, da Agrosucesso, empresa de referência em consultoria e projetos de integração agroindustrial e pecuária intensiva.
Para atender suas necessidades de financiamento, a companhia resolveu firmar parceria com a Bloxs, maior hub de negócio do país de acordo com as regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Em duas ofertas bastante concorridas, a Agrosucesso conseguiu levantar ao todo R$ 6,66 milhões, graças aos aportes de 344 investidores que acreditaram no projeto da companhia e resolveram apoiar seu crescimento.
O crowdfunding é uma modalidade de investimento participativo em que um grupo de investidores se une para financiar projetos do seu interesse na economia real.
As operações da Agrosucesso foram feitas na modalidade equity, ou seja, os investidores se tornaram sócios dos empreendimentos, com direito a uma remuneração variável, de acordo com o desempenho da empresa.
Na agricultura, outra oferta de sucesso que atraiu um grande público investidor foi o projeto Invest Grãos I, que levantou mais de R$ 3,5 milhões com a entrada de 396 investidores.
O objetivo dessa captação foi levantar recursos para a implantação e comercialização de grãos (em especial, soja e milho), em uma área localizada no interior do Tocantins.
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Nessa operação, a captação foi realizada na modalidade dívida, em que a remuneração dos investidores contempla juros fixos de 1% ao mês mais uma parte variável de acordo com o desempenho do projeto, visando uma taxa de retorno-alvo de 17,17% ao ano.
O prazo do projeto Invest Grãos I é de 36 meses com pagamentos semestrais, ou seja, muito mais vantajoso para o produtor que deseja financiar sua atividade com taxas livres de mercado, sem a burocracia e as condições oferecidas por bancos ou cooperativas.
Como levantar recursos no mercado de capitais?
Se você deseja captar recursos para o custeio e comercialização da sua produção, além de investir na sua propriedade, submeta seu projeto para a Bloxs e tenha a oportunidade de financiar sua fazenda com condições muito mais favoráveis.
A Bloxs é uma plataforma de crowdfunding autorizada pela CVM e, desde a sua criação, em 2018, já captou mais de R$ 100 milhões em diversos projetos ligados à economia real, ajudando a levar emprego, renda e desenvolvimento para todo o país.
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