Investir no agronegócio é ter exposição a um dos setores mais dinâmicos da nossa economia, responsável por quase um quarto das riquezas que produzimos e grande parte das nossas exportações.
O Brasil é uma potência indiscutível no agronegócio, e os investidores querem ter ativos de qualidade do setor na carteira para aumentar sua diversificação.
Nas últimas décadas, nossas fazendas tiveram um salto enorme de produtividade, graças a investimentos em máquinas e equipamentos mais modernos, insumos de maior qualidade, capacitação humana e melhores práticas de governança e gestão.
Grande parte desse avanço se deve ao acesso a diferentes linhas de financiamento rural, inclusive novas opções de captação de recursos no mercado de capitais.

Seja através de ativos tradicionais de renda fixa e variável, como CRAs, LCAs, ações e fundos de investimentos, até opções emergentes em investimentos alternativos, como o crowdfunding, são várias as alternativas para qualquer investidor se posicionar no agronegócio com segurança.
Neste artigo, vamos explicar melhor por que é tão importante investir no agronegócio como uma estratégia inteligente de diversificação e construção de patrimônio no longo prazo e muito mais.
Confira os tópicos que vamos abordar a partir de agora:
Cresce interesse dos investidores por ativos do agronegócio
O número de pessoas que aplicam parte dos seus recursos no agronegócio dobrou no último ano na bolsa de valores, alcançando 1,6 milhão de investidores.
E o montante aplicado por esses investidores está longe de ser irrisório.
Uma reportagem do Valor Econômico mostra que o volume sob custódia de produtos como LCA, CRA e Fiagro alcançou R$ 411 bilhões na B3 no ano passado, o que representa 19,5% do total investido em renda fixa e variável somados.
Somente no ano passado, as opções de investimento no agronegócio atraíram mais de R$ 180 bilhões em recursos de quase 800 mil investidores, um saldo mediano de R$ 51,7 mil por pessoa.
A grande questão é: por que o interesse em investir no agronegócio está crescendo tanto?
A resposta envolve múltiplos fatores, mas entre os principais, podemos citar:
- Crescimento: o agronegócio teve um crescimento expressivo nos últimos anos, aumentando sua participação no PIB nacional e nas nossas exportações, trazendo divisas, emprego e renda para o país.
- Resiliência: o agro brasileiro é conhecido por resistir bem a crises e crescer em ritmo acelerado em ciclos de expansão econômica, combinando o melhor do investimento em valor e crescimento.
- Dinamismo: as cadeias produtivas do agronegócio são extremamente diversificadas, variando desde setores tradicionais, como a pecuária, até teses emergentes, como créditos de carbono e ativos florestais.
- Inovação: o agronegócio é um setor em constante evolução, com novas tecnologias sendo desenvolvidas para melhorar constantemente sua eficiência e produtividade.
- Segurança: o agro é responsável por produzir os alimentos que chegam às nossas mesas, sendo um setor fundamental para garantir a segurança alimentar da população.
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Mercado de capitais ganha relevância no financiamento do agro
O agronegócio sempre atraiu muito interesse dos investidores, mas, por ser um setor altamente subsidiado, sua presença no mercado de capitais nunca fez jus à sua representatividade na economia nacional.
Essa realidade, no entanto, começou a mudar nos últimos anos, diante da diminuição dos repasses do governo federal para o setor como proporção do PIB.
Os produtores, em razão disso, se viram na necessidade de aprimorar seu mix de crédito, recorrendo cada vez mais a captações no mercado financeiro, principalmente para viabilizar projetos de longo prazo.
Essa tendência começou a ganhar impulso a partir da promulgação da Lei 11.076/2004, que possibilitou a emissão de diversos títulos de crédito do agronegócio no mercado de capitais.
Com isso, a participação da agropecuária nas despesas totais do governo começou a cair de forma mais vigorosa, como mostra a imagem abaixo:

A participação de recursos públicos destinados ao financiamento do agronegócio vem caindo nos últimos anos como proporção do PIB, o que acabou impulsionando o crescimento do mercado de capitais como alternativa mais viável para o financiamento das empresas do setor.
Dados compilados por uma reportagem do Valor Econômico mostram que, nos últimos 40 anos, os repasses federais para o campo despencaram de 7,5% das despesas totais em 1980 para menos de 0,5% em 2020.
Nesse mesmo sentido, uma matéria publicada pela revista Isto É Dinheiro explica que a agropecuária precisa de cerca de R$ 1 trilhão para viabilizar seus projetos, e o mercado de capitais poderia suprir cerca de 60% de todo esse volume.
Em vista disso, novas atualizações normativas e novas soluções de financiamento do setor foram aprovadas, a fim de estimular os produtores a levantarem recursos junto a investidores.
Exemplo disso foi a criação do Fiagro, em 2021, inspirado no sucesso dos fundos de investimento imobiliário (FIIs), e também do investimento participativo (crowdfunding), permitindo que pequenos produtores pudessem financiar seus projetos com a entrada de novos investidores em seus negócios.
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Principais produtos do agronegócio no mercado financeiro
As Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) são o principal produto do setor em termos de participação de pequenos investidores. Esse título é emitido por instituições financeiras para captar recursos a serem destinados a atividades agropecuárias.
Em seguida vêm os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e do Fiagro, sendo que este último vem ganhando cada vez mais espaço na carteira dos investidores de varejo como forma de ter exposição ao setor, com diversificação, conveniência e baixo custo.
Outra forma de investimento no agronegócio que vem ganhando relevância para os pequenos produtores nos últimos anos é o crowdfunding de investimento, regulamentado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em 2017 e que, desde então, não parou de crescer.
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Como aumentar a diversificação da sua carteira no agronegócio?
A Bloxs é um ecossistema de investimentos alternativos e soluções de acesso ao mercado de capitais para pequenos e médios empreendedores que desejam captar de R$ 1 milhão a R$ 120 milhões através de operações estruturadas, como debêntures, CRAs, CPRs e Fiagro, e também de Contratos de Investimento Coletivo (CIC).
Por se tratar de um investimento direto na economia real, não sofre com a volatilidade constante do mercado financeiro, sendo, portanto, uma excelente opção para reduzir a correlação de ativos na carteira.
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