A emissão de dívida corporativa tem sido a forma preferida dos empreendedores para captar recursos no mercado de capitais com menos custos no atual ambiente de juros.
Desde que o Banco Central iniciou seu ciclo de aperto no ano passado, o encarecimento do crédito e a aversão ao risco afastaram as empresas dos bancos e dos IPOs.
A alternativa foi recorrer à renda fixa, como a emissão de debêntures e CRIs/CRAs, que ficaram mais atraentes para os investidores, em razão da remuneração maior desses títulos.
Muitos empreendedores, no entanto, acreditam que não há espaço para os “pequenos” no mercado de dívida corporativa, o que não é verdade.
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CRI | CRA | DEBÊNTURE | NOTA COMERCIAL
Neste artigo, vamos falar mais sobre como empresas de todos os portes podem, sim, captar recursos com bastante eficiência, com o auxílio de novas plataformas de acesso ao mercado de capitais.
Os tópicos que vamos abordar são os seguintes:
Mercado de dívida corporativa ganha força com aumento de juros
Diante de um mercado de crédito caro e concentrado e do mau humor nas bolsas, as empresas acabaram se afastando dos bancos e estão adiando planos de abrir seu capital.
É o que mostra uma reportagem recente da revista Forbes, que aborda o crescimento da emissão de títulos de dívida pelas empresas, a fim de captar recursos com menos custos no mercado de capitais.
A matéria afirma que “a janela está fechada” para ofertas iniciais e secundárias de ações, em razão da aversão ao risco que tomou conta do mercado financeiro.
A alternativa para as companhias foi captar recursos por meio da emissão de títulos de renda fixa, o chamado mercado de dívida corporativa. Em 2022, a emissão de debêntures representou 51% do total de R$ 444 bilhões de emissões em todo o mercado de capitais até outubro. Trata-se de uma alta de 21,6% em relação ao mesmo período de 2021.
Mas o que explica esse crescimento do mercado de dívida corporativa, em relação ao crédito tradicional e às emissões de ações nas bolsas de valores?
Por que as empresas estão se afastando dos bancos e dos IPOs?
Especialistas explicam que a alta de juros tornou os títulos de renda fixa mais atraentes para os investidores, já que sua remuneração ganhou impulso com a alta da taxa Selic.
Títulos como debêntures, certificados de recebíveis imobiliários e do agronegócio, letras de crédito, entre outros, estão oferecendo taxas de retorno de dois dígitos aos investidores, que consideram esses papéis mais seguros do que as ações.
LEIA MAIS: Debêntures e títulos de renda fixa alcançam metade das emissões no mercado de capitais
Outro fator para o crescimento das emissões de dívida corporativa foi o aumento do chamado “spread bancário” nas linhas tradicionais de crédito oferecidas por instituições financeiras.
Com o aumento dos juros, os custos de captação dos bancos também estão maiores, e eles repassam esse custo nas taxas dos empréstimos, que também embutem seu lucro financeiro.
Como se não bastasse o aumento dos custos, os bancos também estão muito mais “seletivos” na oferta de crédito corporativo, priorizando clientes com melhor rating (classificação de risco).
Por isso, o volume disponível principalmente para empresas de pequeno porte através dessas instituições tradicionais de crédito literalmente “secou”. Os empreendedores não conseguem atender suas necessidades de financiamento através dos bancos.
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Juros e aversão ao risco encarecem crédito
No mercado financeiro, o aumento da aversão ao risco também acabou afastando os investidores de ativos mais voláteis, como as ações, que são mais atraentes durante períodos de crescimento econômico.
Como explica Felipe Souto, CEO da Bloxs, plataforma de investimentos alternativos que oferece acesso ao mercado de capitais para pequenas e médias empresas:
A disparada da inflação no mundo acabou convencendo os banqueiros centrais de que os preços mais altos não eram “transitórios”, como se acreditava inicialmente. Isso acabou gerando um agressivo ciclo de normalização de juros através de aumentos substanciais das taxas. O aperto monetário afeta a perspectiva de retorno das ações na bolsa, o que explica a “sangria” que estamos vendo nesses papéis ao redor do mundo.
De fato, os efeitos persistentes da pandemia nas cadeias globais de fornecimento e a eclosão de uma guerra no leste europeu, envolvendo dois grandes países exportadores de commodities, fizeram disparar os preços de energia, matérias-primas e alguns bens industriais.
Com isso, as principais economias – que por décadas não sabiam o que era inflação alta – acabaram se deparando com um cenário extremamente desafiador.
De um lado, a crise energética acabou aumentando o custo de vida das famílias e afetando as despesas fixas das empresas, prejudicando o crescimento econômico. De outro, a disseminação da inflação levou a um aperto da política monetária, afastando os investidores dos mercados de risco.
Estamos falando, portanto, de um duplo choque na economia mundial, e o Brasil não passou incólume a essa situação.
Por aqui, o Banco Central foi rápido em responder às pressões de preços, elevando a taxa Selic da mínima histórica de 2%, no início de 2021, para os atuais 13,75% ao ano.
O efeito imediato desse agressivo movimento da autoridade monetária pôde ser visto no mercado financeiro, com a queda de quase 12% da bolsa de valores no ano passado.
Com esse pano de fundo, como as empresas passaram a atender suas necessidades de capital?
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Como captar recursos no mercado de dívida corporativa?
O acesso ao crédito é fundamental para a expansão dos negócios e o planejamento financeiro das empresas.
Devido ao enxugamento e ao alto custo das linhas tradicionais de financiamento e da aversão ao risco no mercado financeiro, as empresas passaram a recorrer à emissão de dívida corporativa na forma de títulos de renda fixa.
Para se ter uma ideia do crescimento desse tipo de emissão, a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) revelou recentemente que houve um extraordinário crescimento das captações corporativas através de debêntures neste ano.
O valor total levantado somente por esse título foi de 444 bilhões de reais até o momento, mais da metade de tudo o que foi captado no mercado de dívida corporativa.
Entretanto, muitos empreendedores acreditam que o mercado de dívida corporativa é para poucos ou que os investidores só se interessam por grandes empresas.
Esse conceito está errado!
Com a evolução do mercado de capitais nos últimos anos, empresas de pequeno e médio porte ampliaram suas fontes de captação de dívida corporativa, especialmente com o surgimento de novas plataformas de tecnologia financeira.
Agora, essas empresas podem captar de 1 milhão a 120 milhões de reais, com assessoria especializada e custos relativamente baixos, em comparação com as outras fontes de captação.
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