Henrique Bredda é um dos mais conhecidos e renomados gestores de fundos de investimento do país.
Sócio fundador da Alaska Asset Management, o investidor é uma das personalidades mais famosas do mercado financeiro na internet.
Com mais de 366 mil seguidores em apenas uma das suas mídias sociais, Henrique Bredda, além da fama, conquistou resultados ímpares em sua carreira atuando como gestor do fundo de investimento Alaska Asset Management.
Com tacadas certeiras, como a que foi dada no case de Magazine Luiza (MGLU3), Bredda tornou-se a estrela da Alaska e hoje é um dos principais players do mercado.
No texto de hoje, falaremos mais sobre a trajetória e quem é Henrique Bredda.
Henrique Bredda | Trajetória profissional
Henrique Bredda: quem é? Formado em Engenharia Naval e Oceânica pela Escola Politécnica da USP, ganhou destaque ao se tornar gestor do Alaska Black, fundo que atingiu uma das maiores rentabilidades do país.
Em 2002, no início de sua carreira, estagiou por pouco menos de um ano na EFC (Engenheiros Financeiros & Consultores).
Logo após trabalhou como analista de crédito no Banco Itaú, onde teve um contato mais direto com o mercado financeiro e análise de empresas.
Em 2005, ingressou na Spinnaker Capital Group e começou sua trajetória como equity analist.
Anteriormente, passou, também, pela FVF Participações e pela Ashmore Brasil.
Em 2010, ajudou a fundar a Skipper Investimentos. Até o final de 2011, trabalhou como analista, porém a partir de 2012 se tornou gestor do fundo de ações da gestora.
Em seu primeiro ano como gestor, o fundo gerido por Bredda obteve, surpreendentemente, rentabilidade de 38%. Número considerado excelente pelo mercado e pela situação macroeconômica vivida pelo país na época.
Bredda, em 2013, juntou-se ao time da VentureStar Capital Management gerindo os investimentos em renda variável da empresa.
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A Criação da Alaska Asset Management
A Alaska nasceu da união de Angela Freitas, sócia de Bredda na Skipper, de Luiz Alves Paes de Barros, grande ícone do mercado financeiro, e Henrique Bredda.
Os fundos da Skipper tinham obtido um resultado negativo em 2014 e a gestora tentou salvar suas contas se fundindo com outra empresa, a VentureStar Capital, porém o negócio não foi concretizado.
Angela Freitas deu a Bredda a ideia de conversarem com Luiz Alves, pois ele possuía o interesse de criar uma nova gestora.
Da conversa inicial dos sócios da Skipper com Luiz Alves até a fundação da Alaska, passaram-se apenas três meses.
Luis Alves viu em Henrique Bredda a gana e o talento que buscava em um parceiro de negócio.
Bredda sabia, também, que a presença de Luis Alves no negócio seria, certamente, benéfica para a reputação da recém fundada gestora.
Curiosidade: O nome “Alaska” é um acrônimo de Angela, Luiz Alves e Skipper.
Henrique Bredda levou os fundos Black que geria na Skipper para sua nova gestora e manteve sua filosofia de investimento.
Filosofia de Investimento de Henrique Bredda
O gestor sempre buscou procurar empresas que estão “fora do radar” da maioria dos grandes investidores.
Adepto da analise fundamentalista, o investidor gostava de examinar uma empresa afundo antes de a escolher como investimento.
“Sempre quis me desvencilhar completamente da obrigação de seguir o desempenho do Ibovespa. Não queria ser forçado a avaliar Petrobras só porque é uma das maiores empresas da bolsa e está no índice”.
Henrique Bredda sempre buscou realizar investimentos das mais variadas classes de ativos possíveis.
Tudo estava em seu radar: ações de empresas estrangeiras, hedge cambial, juros, etc.
Os fundos da família Black da Alaska são extremamente diversificados, pois seguem a lógica de investimento proposta por Bredda.
O case de Magazine Luiza
Considerada a tacada mais certeira dada por Henrique Bredda em sua carreira, a compra das ações da Magazine Luiza possui alguns detalhes interessantes.
A empresa vivia um péssimo momento em 2015. Surpreendentemente, as ações da empresa estavam em sua mínima histórica.
Suas ações chegarem a ser negociadas a doze centavos (R$ 0,12) e a perspectiva era que a empresa fechasse o capital buscando uma reestruturação.
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No meio da situação vivida por Magalu, Henrique Bredda recebeu um e-mail de seu sócio, Luis Alves.
No corpo do e-mail, havia a seguinte frase: “Magazine Luiza, queda, 40%”.
Bredda, querendo mostrar serviço e acreditando que as ações de Magazine Luiza estavam caindo 40% e que essa era uma oportunidade de compra, marcou uma reunião com o CFO da empresa.
O que Henrique Bredda não sabia era que Luis Alves não quis dizer o que o gestor entendeu.
Alves disse que descobriu, junto a um fornecedor da empresa, que as vendas de Magazine Luiza estavam caindo 40% naquele ano.
Achando indelicado desmarcar uma reunião, Bredda e Alves visitaram a sede da empresa e se surpreenderam positivamente.
Ao invés de uma companhia desestruturada, viram uma empresa engajada, com colaboradores inspirados e que estava enxugando custos para se reestruturar.
Posteriormente, a Alaska, vendo o potencial da empresa em “dar uma volta por cima”, investiu pesado na compra de ações da empresa.
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Eles riram no começo, porém…
Quando o mercado ficou ciente que a Alaska iria realizar um investimento pesado em Magazine Luiza, a competência da gestora e de seu gestor foram questionadas.
Afinal de contas, a varejista vinha passando por quedas constantes em seu faturamento e Luiza Trajano, fundadora da empresa, cogitava até fechar o capital na Bolsa ou vender a empresa.
Porém, Bredda viu aquilo que ninguém mais viu. Enquanto ninguém quis conhecer de perto o potencial de ressurgir das cinzas que a empresa possuía, o investidor foi além.
Fazendo aquilo que ninguém fez, obteve resultados que ninguém teve.
Esse fato ocorreu em 2015. De 2016 ao final de 2019, as ações da varejista foram de R$ 0,12 para R$ 47,67. Uma valorização de 39.625% em poucos anos.
O resultado do investimento feito por Bredda e pela Alaska Asset Management fala por si só.
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Uma carreira vitoriosa
Não foi somente por causa de Magazine Luiza que Henrique Bredda fez seu nome no mercado.
O investidor, também, investiu em empresas como: Log-In, Sonae Sierra, São Carlos, Marcopolo, entre outras.
Além disso, os fundos Black obtiveram alta rentabilidade com as operações cambiais realizadas.
Atualmente, a Alaska Asset Management possui cerca de 4.5 bilhões de reais em ativos sob gestão e é uma das mais renomadas gestoras do país.
Muito do que a Alaska é hoje, certamente, deve-se ao talento incontestável de Henrique Bredda.
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2 Comments
Um perfeito enganador que dilapidou o patrimonio de muitos. Incompetente, pessimo gestor e que so esta onde esta gracas a benevolencia do seu patrao, Luis Alves. PIOR FUNDO DO MERCADO disparadamente. Abre o olho seu Bredda, sua batata ta assando…..
O evandro reis tem razão. ..É só olhar o desempenho do fundo dele durante a crise e a suposta recuperação. …Tenho um dinheiro que desvalorizou uns 60% e agora não recupero tão cedo…vive só de aparência e marketing. ..